Autoria: Pedro Ruas (LEC)
No passado dia 7 de junho decorreu, no auditório da Cantina Velha, a entrega de prémios do 23º Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa (FATAL). Foram quinze as peças apresentadas no decorrer do festival, onde sete destas estavam em competição direta para serem premiadas pela organização.
Ao todo, o festival atribui três prémios: o prémio FATAL, que distingue o melhor espetáculo; o prémio FATAL – Cidade de Lisboa, que é atribuído à peça mais inovadora; e uma menção honrosa. Há ainda um quarto prémio, que pode ser atribuído a qualquer uma das quinze peças apresentadas:o prémio FATAL do público,que destaca a peça que obtém a classificação mais alta dos espetadores do festival.
O Grupo de Teatro do Instituto Superior Técnico (GTIST), na corrida por estas distinções, arrecadou uma menção honrosa, pela peça apresentada “Bagatela em Lá Menor”, encenada por Gaya de Medeiros. Este é o segundo ano consecutivo que o GTIST é premiado pelo júri após, em 2023, ter ganho o prémio FATAL pela peça “O servidor de dois amos”, encenada por Pedro Gil. Pedro Goulão, dramaturgo e parte do júri, referiu-se à peça como “uma exímia interpretação do espaço como um momento ativo de um objeto performativo” e “uma manifestação da alegria interpretativa do grupo, que é transferida para o público”.
À conversa com o Diferencial, os membros do GTIST afirmaram estar bastante agradados com o facto de terem conseguido “transmitir exatamente aquilo que encenaram durante tantos meses” e, com isso, arrecadar mais uma distinção no festival. Quando questionados sobre o futuro próximo, afirmam ter planos de concorrer na próxima edição do FATAL, juntamente com o encenador Pedro Gil – sendo que o guião está ainda por ser apresentado ao elenco. Até lá, “Bagatela em Lá menor” ainda tem 2 espetáculos agendados para os dias 21 e 23 de junho, na sala do GTIST.
No que diz respeito aos restantes prémios, o prémio FATAL foi atribuído ao Novo Núcleo Teatro (NNT) pela peça “Parábola”, encenada por Sandra Hung, e o prémio FATAL – Cidade de Lisboa foi para “Processo 8868”, encenada por Zé Paredes, do Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra (CITAC). O prémio FATAL do público, por sua vez, foi, pelo segundo ano consecutivo, atribuído ao Grupo de Teatro dos Funcionários da Universidade de Lisboa (GTFUL), pela peça “Enquanto Houver Luar”, encenada por Dora Bernardo.
Referências:
[1] – FATAL 2024 (acedido a 07/06/2024)