GTIST na 23ª edição do Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa

Autoria: Ana Margarida Pereira (MEEC), João Carranca (LEEC)

A 23ª edição do Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa (FATAL) decorre entre os dias 16 e 25 de maio, em vários espaços, entre eles a sala de ensaios do Grupo de Teatro do Instituto Superior Técnico (GTIST).

No ano em que o país celebra 50 anos de liberdade e democracia, o programa do FATAL apresenta cerca de 20 espetáculos, com entrada livre, repartidos por três categorias: Em COMPETIÇÃO, MAIS FATAL e FATAL CONVIDA. Para além da sala de ensaios do GTIST, o festival também terá lugar no Grande Auditório do ISCTE, Auditório da Cantina Velha, Auditório Carlos Paredes e Cineteatro Turim.

No passado dia 7 de maio, realizou-se, no Caleidoscópio, a sessão pública de apresentação desta edição. A cerimónia teve início com uma homenagem, na forma de um discurso em comemoração do 75º aniversário do Teatro Universitário do Porto (TUP), feito por Luís Ferreira, reitor da Universidade de Lisboa, e Carolina Negreiros, sócia de longa data do TUP que entrou para a organização em 1955 com apenas 16 anos.

A lista de participantes inclui o GTIST, vencedor do Prémio FATAL 2023, com a peça “O servidor de dois amos”. Leva desta vez aos palcos do festival duas peças: “Bagatela em lá menor”, encenada por Gaya de Medeiros, e “Esta casa não está fixa”, encenada por Sofia Sequeira, nos dias 19 e 22 de maio, respetivamente. Os espetáculos serão apresentados na Sala do GTIST e no Cineteatro Turim.

São vários os grupos a apresentar projetos sobre o 25 de Abril de 1974, ligando o festival à temática da celebração dos 50 anos da revolução, começando pela peça de abertura do festival, “Amanhã não há revolta”, representada pelo TUP. No dia 22, o Grupo de Teatro da Nova (GTN) encena ”Todos ou nenhum” e, no dia 24, mISCuTEm, grupo de teatro com sede no ISCTE, apresenta ”Os Justos”. O programa completo pode ser consultado aqui.

Na categoria FATAL CONVIDA, a decorrer no Auditório Carlos Paredes, vão atuar dois grupos internacionais, Aula de Teatro do Campus de Ourense (Galícia – Espanha) e Compañía de Teatro Universitario da USC – Lugo. As peças “Deixando a pel” e “Desequilibrios” serão em Galego.

No final da sessão, o Diferencial falou com Maria João Fernandes, do Núcleo de Programação Cultural e Ligação à Sociedade, que referiu que as suas principais expectativas recaem sobre “a felicidade dos grupos” e, naturalmente, “partilhar este entusiasmo pelo teatro com o público”.

Para além disso, esclarece que, apesar da proeminência dos 50 anos do 25 de abril como tema nesta edição, as edições no geral “não têm propriamente um tema. Cada grupo é livre de mostrar aquilo que anda a preparar.”

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