O que fomos e o que somos

Editorial

Bem-vindos a mais uma edição do Diferencial!

Esta será um pouco diferente, como tantas coisas têm sido diferentes no último mês, porque sairá somente aqui, no nosso site. Numa altura em que conceitos como transformação digital e teletrabalho estão na ordem do dia e parecem cada vez menos transitórios, conseguimos ver chegar uma mudança de paradigma que terá efeitos muito mais permanentes na nossa forma de nos relacionarmos e de trabalharmos do que a  esquisita pandemia que a causou. Assim, penso que ninguém estranhará esta mudança. Continuamos a produzir as nossas edições, com o mesmo cuidado e empenho. Mantemos o “tema guarda-chuva” e os diálogos entre os textos. Desaparece somente o papel, que gostamos de guardar e colecionar. Façamos, em vez disso, uma coleção conjunta aqui.

Como disse, vivemos tempos estranhos. Mas tenho a certeza de que não somos os primeiros da história a ter este pensamento e, em tempos estranhos, talvez nos faça bem parar e olhar para trás, para as gerações passadas e para o que elas achavam dos tempos que viviam. Nesta edição procurámos fazer isso mesmo: confrontar gerações. Como evoluíram o conhecimento, o desporto, o discurso político, os objectivo de cada um, as relações humanas?  É isto que vos propomos como leitura, ver as coisas de um outro ponto de vista, debruçarmo-nos sobre o que fomos e o que somos. Para acompanhar a edição, e as circunstâncias, proponho o Strange Days dos Doors como banda sonora.

Mantenham-se seguros!

Ana Lúcia Tiago


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