Autoria: Carolina Pereira (MEIC), João Cardoso (LEIC), João Carranca (LEEC)
No dia 15 de dezembro de 2021 foram inaugurados cinco laboratórios de ensino e uma sala de estudo nos pisos 2 e 3 do Pavilhão de Informática I. Estes espaços da RNL foram remodelados com o apoio de seis empresas. A fim de obter mais informações sobre o processo que envolveu esta remodelação e uma visão mais pessoal do mesmo, o Jornal Diferencial esteve no dia 25 de fevereiro de 2022 em conversa com o professor David Matos, professor associado e atual Vogal para a área de Instalações e Equipamentos do Departamento de Engenharia Informática (DEI).
João Carranca: Quais foram as principais motivações para realizar a remodelação?
Prof. David Matos: O DEI tem vindo a fazer intervenções nas suas instalações ao longo dos anos, embora algumas passem quase despercebidas. Por exemplo, o FA2 esteve fechado durante um ano, face às obras de requalificação.
Não se notam tanto, porque visualmente ficou igual. Ou seja, há aqui uma motivação de manutenção da qualidade das instalações. Depois, há também a motivação de acompanhar a modernidade, seguindo bons exemplos, como alguns de universidades nos Estados Unidos. Alguns laboratórios americanos são quase salas de estar, workshops, com projetores e monitores por todo o lado. Quase ficção científica. Alguns têm tido sucesso nos usos a que foram dados e nós estávamos a equacionar como fazer isso no contexto dos laboratórios do DEI, que têm o problema acrescido de serem laboratórios de ensino, ou seja, não são apenas espaços para os alunos trabalharem: têm de obedecer a horários de aulas. Obviamente que também existem espaços mais informais e é mais na linha do que foi feito no 3º piso. Não sei se já lá foram.
Carolina Pereira: Sim, está a falar do LAB15?
DM: Sim, que agora se chama agora Sala de Estudo A. Porque é que se chama A? Há um plano, que neste momento é um plano, de fazer mais duas salas de estudo com aquele perfil. Não se chamam laboratórios, porque as salas são sítios mais confortáveis para estar e trabalhar, não tem de obedecer a um horário de aulas. Depois, quanto aos laboratórios em si, voltando à pergunta do João, obviamente que o objetivo principal tem que continuar a ser servir as aulas. As aulas têm que funcionar lá e têm que continuar a ter capacidade de suportar o trabalho dos alunos durante um período de uma hora, duas horas, o que for. Mas, por outro lado, interessava também modernizar. Depois, há aquela questão da ligação às empresas. Aqui é a parte que extravasa o DEI, que é o Técnico ter estabelecido há alguns anos, a rede de parceiros, que permite cooperações com as empresas e ações de mecenato, permitindo que as empresas coloquem recursos na Escola. A motivação é a tal imagem moderna do Técnico e o casamento com uma imagem perto da indústria, e isso levou também ao envolvimento de uma equipa de arquitetos, que fizeram a remodelação do piso 2. Esta remodelação envolveu também o corredor, fazendo dele uma espécie de “nave espacial”, nas palavras do arquiteto. Essencialmente, ele queria que o corredor fosse uma nave espacial, inspirada algures no Blade Runner, que não tinha naves espaciais, mas não interessa. Seriamente, as discussões com os arquitetos envolveram esta linguagem: naves espaciais, luzes e afins. Tudo para dar uma envolvente moderna ou futurista… Depois, isto levou ao redesenhar de todo o piso e à restante complexidade. Não sei se vocês têm noção de como o pavilhão de Informática I é um prédio atípico: o pé direito é bastante baixo, o que limita muitas das intervenções que podem ser feitas. E depois as opções dos arquitetos e a execução, ainda durante o período de confinamento COVID, que foi um pesadelo. Vocês tiveram aulas no ano passado com os laboratórios a abrir e a fechar e as coisas a mudarem à última da hora. Porquê? Porque a empresa que estava a fazer a execução do plano dos arquitetos não conseguia trabalhar como desejariam: algumas coisas que deviam levar 2 semanas levaram 14. As madeiras, por exemplo, que eram para revestir as paredes, deviam ter chegado em agosto, mas chegaram em novembro ou dezembro.
João Carranca: Quem são os principais responsáveis pela remodelação?
DM: Também é uma pergunta de resposta complicada. Se formos a ver, foi o próprio Técnico, por assim dizer. Estamos a falar dos órgãos centrais, porque estas coisas de envolver as empresas nascem nos órgãos centrais, com o estabelecimento da rede de parceiros. Os resultados também se manifestam noutros departamentos, por exemplo, no DEEC. Connosco, o envolvimento dentro do departamento, obviamente, passa pela Comissão Executiva. Eu faço parte da atual Comissão Executiva, mas anteriormente eu estava envolvido porque tinha a RNL a meu cargo. A RNL não está na Comissão Executiva, mas “fala” com as Comissões Executivas, de modo que eu, pessoalmente, estava envolvido em algumas das discussões que tinham a ver com os laboratórios. Penso que começou há uma Executiva atrás, com o professor José Carlos Monteiro, presidente do DEI nessa altura, e com o professor José Borbinha, que desempenhava o meu papel atual das infraestruturas, e com o professor Rui Maranhão, responsável por contactos com o exterior. Eles começaram os primeiros contactos e discussões dos planos de arquitetura. Depois, em 2020, a Executiva atual iniciou funções, e eu acumulei a RNL e a infraestrutura, o que, de certa maneira, ajudou um bocadinho a que as coisas andassem com um ritmo diferente. No contexto da Comissão Executiva actual, os principais interlocutores são o presidente do DEI, o professor Nuno Nunes, o professor Alberto Silva (contactos com o exterior) e eu próprio. Além do pessoal do DEI, temos ainda o pessoal dos vários Núcleos do Técnico, desde o Núcleo de Obras, ao Núcleo de Parcerias Empresariais e ao Conselho de Gestão.
CP: Quanto tempo demorou a planear esta remodelação?
DM: Desde o início? Os arquitetos fizeram o plano talvez ao longo de um ano e pouco. Não posso calendarizar isto bem, porque nós já tínhamos um outro plano preliminar, que começou em 2012, que chamamos o nosso “Livro de Desejos”, um plano de intervenções no Informática I, especificamente. Algumas das intervenções já estavam lá previstas há bastante tempo. Por exemplo, a pintura do prédio, que foi executada no ano passado, estava lá desde 2012. A remodelação do antigo laboratório 15 também estava lá. E há outras coisas que nasceram lá. Neste momento estamos a planear a remodelação da cave, que vai ficar completamente diferente do que está agora, mas que já aparece nesse caderno. Essencialmente são coisas que se prolongam ao longo de muitos anos e que às vezes param, também durante alguns anos, e depois voltam. Ou seja, é muito difícil responder a essa pergunta, porque, por exemplo, os arquitetos pegaram em coisas que nós queríamos fazer, e que já tínhamos nesse plano e “simplesmente” desenharam à volta. Mas às vezes parece tudo bastante lento. Quanto aos contactos com as empresas, elas às vezes visitam, vêem os espaços que nós temos em mente e depois vamos discutindo, falando e em vez de ser este é aquele, etc. Ou seja, no caso das intervenções do Informática I estamos a falar em talvez 3 anos de trabalho concreto para ter este plano a funcionar. E as obras ainda não acabaram completamente. Pensem no período de garantia. Houve coisas que não ficaram como planeado, e isto tem acontecido com tudo. Por exemplo, as cadeiras que foram para os laboratórios tinham problemas de construção e tiveram que voltar todas para a fábrica, já durante as aulas, o que foi uma logística complicada. Uma pessoa pensa “OK, acabou ali, foi a inauguração, está pronto. Acabou, não se fala mais nisto”. Mas não é bem assim. De qualquer modo, penso que 3 anos, desde o plano até ao final da execução parece ser uma estimativa não muito longe da realidade… As obras começaram concretamente no dia 2 de agosto de 2021 e eram para terminar a 27 de setembro. Mas, com a COVID, isto tornou-se mais difícil . A demolição pôde ser feita e correu moderadamente bem. Fui fotografando aquilo mais até para eu ficar com um registo pessoal, porque às vezes uma pessoa esquece-se de como as coisas andam. Felizmente, no Técnico as coisas correram moderadamente bem, tendo em conta a COVID e a dificuldade na obtenção atempada de recursos e o Núcleo de Obras sempre deu apoio atempado. No entanto, houve situações complicadas que quase colocaram em causa o funcionamento das aulas.
CP: Consegue sintetizar os principais objetivos que tinham em mente com esta remodelação e se foram atingidos, efetivamente?
DM: Os objetivos eram os de melhorar os laboratórios do DEI, permitindo modernizá-los. Diria que esse objectivos foram amplamente atingidos. Há situações que pioraram, se quiserem. Pioraram, mas eu diria que são pormenores. Por exemplo, os tetos falsos em Pladur foram retirados e agora ficou com aquelas concavidades. A acústica das salas ficou um bocadinho mais reverberante. Há pessoas que acham estranha a acústica. No entanto, não se pode dizer que seja um defeito. Em geral, gosto de ver os novos laboratórios: têm aquele “verde anos 70” e o ar de escola desapareceu um bocadinho e ficou com o tal aspecto mais moderno. A evolução não acabou. Temos a situação de termos posto computadores all-in-one no laboratório 2: se a experiência correr bem, vamos potencialmente propagar a solução a outros espaços. Há ainda outras situações ainda não completamente resolvidas, como o problema do ar condicionado. É, no entanto, um problema transitório. Os projetores foram todos substituídos e os quadros também, eu diria que isso melhorou bastante. As janelas também, ou seja, eu diria que em termos de habitabilidade melhorou bastante e ainda não terminou, ou seja, agora há novas oportunidades. Essencialmente, eu diria que os objetivos foram bem conseguidos. As salas ficaram muito melhores. No corredor, aqueles ecrãs gigantes vão ser também o prelúdio para outras coisas, porque as escadas do prédio todo vão ser remodeladas. Vai ficar tudo muito mais “digital”, vai haver muito mais acesso a informação sobre as atividades, tanto dos alunos, como dos professores, e vai haver mais conhecimento interno do próprio DEI. As reacções das empresas foram muito positivas. Nós estamos a ver se agora encontramos oportunidades nos espaços no DEI para envolver outras empresas na melhoria das condições que temos. Não só laboratórios, mas também espaços de estudo ou outros espaços públicos.
João Cardoso: Sabe-se que o DEI recebeu os equipamentos e o financiamento, mas o que é que foi oferecido às empresas, para além de exposição? Esta situação é única ao DEI ou é extensível a outros espaços que também precisem de remodelação?
DM: O que é “oferecido” às empresas não tem a ver especificamente com o DEI. Existe uma rede de parceiros e estes têm várias opções. Vocês podem ir ver ao Núcleo de Parcerias Empresariais e estão lá as várias opções, havendo margem para negociação de algumas das contrapartidas, chamemos-lhe assim. A empresa pode “negociar” coisas como bolsas, equipamentos, etc. Relativamente à segunda pergunta, a situação não é exclusiva do DEI, embora as empresas da área de informática tenham uma relação natural com o DEI, embora existam excepções. A parceria da empresa é com o Técnico, não com o Departamento. O que se fez no caso de que falamos foram várias parcerias: 5 empresas no piso 2, mais uma no piso 3.
João Cardoso: Nestas remodelações, os equipamentos antigos tornam-se obsoletos ou desnecessários. O que é que tem feito aos equipamentos que já não são necessários?
DM: Bom, vou dividir a pergunta em duas. Primeiro: o que é que acontece quando se compra equipamento no Técnico? Existe um plano de substituição de equipamentos ao longo dos anos. Vamos substituindo discos, memórias, motherboards, de acordo com as possibilidades e necessidades. De vez em quando, substituem-se os PCs todos. O que é que aconteceu aos PCs antigos? Foram oferecidos. E a quem é que foram oferecidos? O que nós fazemos é uma espécie de “ronda das capelinhas”, que é ver se existem entidades que os querem e depois, muitas vezes, quando tudo falha, ofertas a particulares. Aliás, se quiserem PCs, estejam à vontade para ir lá buscar, temos lá uns, embora algo antigos. Às vezes, quando temos espaço de armazenamento são guardados, mas quando ninguém os quer e precisamos do espaço, temos de recorrer ao envio para sucata. Esta é a parte que dói mais. Isto aconteceu o ano passado e não apenas com os PCs: aconteceu com as antigas mesas dos laboratórios, que eram boas. Andei a oferecer mesas aos outros departamentos do Técnico, que não as quiseram. E depois andámos a oferecer mesas para o exterior, para ver se havia escolas que as quisessem. Quase ninguém as quis. As que não foram levadas, foram para a sucata. Agora, estamos a oferecer novamente PCs e cadeiras de plástico. É o mesmo problema do costume. Tentámos oferecê-los a outras entidades. Em resumo, o material que é possível oferecer é oferecido a terceiros. Quando não conseguimos, vai para a sucata.
João Carranca: Voltando à questão das aulas e das salas, já falou de como a remodelação trouxe uma nova estética às salas, trouxe um novo conforto, melhor equipamento. Mas acha que há algum problema particular que houvesse antes da remodelação que tenha sido melhorado substancialmente ou eliminado com esta remodelação?
DM: Nas aulas propriamente ditas, diria que não. De facto, a remodelação foi feita por forma a não perturbar nenhuma das coisas que antigamente funcionavam. Não queríamos ter impacto negativo nas aulas, isso era indesejável. Como estou com a responsabilidade de manutenção da RNL há mais de 10 anos, tinha um bom conhecimento de todos os problemas que a RNL tinha no início quando eu peguei nela. Não sei se vocês se lembram, mas as mesas antigas estavam presas às paredes. Porquê? Porque antes de estarem presas às paredes os cabos estavam permanentemente estragados, as fichas estavam partidas, as tomadas estavam arrancadas. Ou seja, a partir do momento em que fixámos as mesas às paredes, a parte elétrica e de comunicações pôde ficar nas mesas. Isso foi uma das coisas que foi comunicada aos arquitetos e eles arranjaram aquele esquema para as mesas em que não há cabos a passar por lado nenhum, é tudo “mágico”. Isto para dar um exemplo do que foi mantido a funcionar. Agora, o que é que há de novo ali? Reuniões mais informais à volta da mesa, que antigamente não eram possíveis, porque a mesa era quadrada e as pessoas só se sentavam num lado. Se tu quisesses fazer uma mesa-redonda… agora, literalmente, é uma mesa redonda! O que eu queria agora fazer era substituir os PC’s por all-in-ones e acabar com as joelhadas que algumas pessoas já me disseram que sentem. Em termos de funcionamento, não vejo grandes vantagens, a não ser talvez o conforto visual. O envolvimento é um pouco diferente do que era antigamente. Embora antigamente também não fosse desconfortável (quero dizer, eu estava habituado). Mas eu também sou a pessoa errada para perguntar uma coisa dessas, diria eu. Se calhar vocês sentem mais a diferença do que eu.
CP: Sim, por exemplo um aluno que entre agora para o Técnico e que veja o espaço, acha que sempre foi assim, é completamente diferente.
DM: Exatamente. Mas também acontece comigo e estou a ver aquilo a ficar diferente de uns anos para os outros. Uma pessoa habitua-se a ver as coisas de certa maneira. Confesso que estava um bocado cético.
CP: Tendo em conta tudo o que já disse e que se passou desde o início, mudaria alguma coisa, se tivesse de repetir o processo?
DM: Nos laboratórios do piso 2, não. Talvez mudasse o diâmetro das mesas. Mas também não há muita margem, porque a área não é muito flexível. No piso 3 também não mudava nada. Eu estou a observar. Estou a avaliar. Estamos a preparar para fazer obras do mesmo género na cave, o que quer dizer que não ficámos infelizes com os resultados. No entanto, na cave vamos fazer uma coisa parecida com a do piso 3 e uma outra completamente diferente. Não vou levantar muito o véu. Relativamente aos laboratórios de ensino, eu já mencionei aqui no início que a intervenção foi parcialmente inspirada por outros casos nos Estados Unidos. Esses eram laboratórios mais informais, em que não havia propriamente aquelas mesas fixas e era teoricamente possível reconfigurar o laboratório. Isso não foi executado, e eu não vejo isso como uma coisa viável no piso 2, por termos horários de aulas: quando uma aula termina e outra começa, a próxima tem que começar imediatamente e não se pode perder tempo a reconfigurar o laboratório. Isto limita muito o que podemos fazer. E se me perguntarem se eu fazia uma coisa diferente, eu diria que não, simplesmente por esse motivo. Se fossem mesas holográficas, de ficção-científica, cada professor chegava lá e punha a sua configuração, qualquer coisa era possível. Para vocês terem uma ideia, quando o empreiteiro entregou os laboratórios, já tinha tido uma vistoria e, mesmo assim, ainda houve situações problemáticas que tiveram de ser retificadas. Imagina agora o que é que era um laboratório que era mexido entre aulas. Nem quero ouvir falar nos problemas introduzidos pelas sucessivas reconfigurações.
João Cardoso: O professor obviamente que está satisfeito, mas qual é o feedback que tem recebido da comunidade do Técnico?
DM: Em geral as pessoas têm estado bastante satisfeitas, tanto que há quem queira fazer igual. As empresas também ficaram satisfeitas. Alguns ficaram bastante orgulhosos até do que tinha sido conseguido, porque eles tinham visto os mock-ups, os desenhos dos arquitetos, mas quando entraram na sala e viram a realidade ficaram: “Ah! É tudo bonito!”. O Presidente do Técnico e um representante de cada empresa disseram algumas palavras em cada um dos laboratórios no dia da inauguração. Eu diria que todos eles estavam profundamente satisfeitos com o que tinham conseguido. Eu ainda estou mais satisfeito, porque conseguimos que aquilo ficasse a funcionar a tempo. A quantidade de coisas que tiveram que correr bem para aquilo funcionar foi muito grande! As férias do Verão foram parcialmente passadas no Técnico, incluindo eu próprio, para acompanhar o desenrolar do projecto num período muito curto e muito difícil. Neste momento o resultado é positivo. Há várias coisas negativas: como eu vos disse, estamos a reparar coisas, mas são problemas transitórios de execução, se quiserem, mas não de desenho. Vocês como engenheiros também conseguem ver isso. O desenho é uma coisa, mas a execução é uma realidade ligeiramente diferente… É como dizer “Há ali um bug”. Só que, aqui, o bug implica substituir uma parede ou umas cadeiras.
Com esta descrição detalhada do processo e da idealização desta grande remodelação, o professor David Matos deixa-nos com a ideia de que apesar de pouco ou quase nada ter falhado, ainda se trata de uma obra em curso, sendo que outras certamente se seguirão nos mesmos moldes. Fica ainda no ar a possibilidade de vermos remodelações noutros espaços do IST que urgentemente precisam.
Aceitámos o pedido do professor David Matos de disponibilizar um formulário para que os alunos que têm aulas no Pavilhão de Informática I possam dar a sua opinião sobre a obra anonimamente. Este feedback pode ser muitíssimo útil.
Acede ao formulário através do link: https://forms.gle/ULC3VaJaeADS8XRv5
Fotografias cedidas pelo professor David Matos.
Em Química usamos vários computadores NEC VL6, adquiridos nos Programas Melhoria da Qualidade do Ensino de 2004 e 2005, pois estão ligados a instrumentos que dependem do Windows 2000 e XP.
Para o caso do Windows XP até ao Windows 10, temos falta de computadores iCore de 2.a e 3.a geração, já com cerca de 10 anos, pioneiros na transição de BIOS para UEFI.
Claro que um lote de computadores fiáveis e/ou fáceis de manter, posterior a 2005 é tb. (muito) bem vindo. Nesta categoria, cabem os portáteis Magalhães que os alunos receberam entre 2009 e 2011. O CPU N270 corre o Windows 10 x86 LTSC, suportado até 9/Jan/2029 e pode servir de gateway/terminal RDP para computadores com Windows XP. O interface Ralink MS-6877 suporta IEEE 802.11a-1999: WiFi 5GHz até 54Mbps.
Na 1.a foto, cada mesa tem suporte para duas (mid)towers, mas o investimento foi para HP ENVY AiO:
http://www.hp.com/us-en/shop/pdp/hp-envy-all-in-one-32-a1055
Atravessado o “período de mortalidade infantil”,
en.wikipedia.org/wiki/Bathtub_curve
os interfaces NVIDIA ainda deixam boas expetativas para os 4 anos seguintes,
http://h10032.www1.hp.com/ctg/Manual/c06524604.pdf
ou será aceitável testar alguns destes dispositivos?
https://mythic.ai/products/
Gostaria de ter um comparativo da GPU NVIDIA do HP ENVY AiO vs. um interface Mythic ME1076.
Na mesa onde estão dois AiO, há dois suportes para midtowers. Alguém conhece o que podem fazer 5 placas MP10304 Quad-AMP PCIe no mesmo computador?
Como alternativa aos computadores All-In-One, podem avaliar o interesse destes
https://recondicionados.pt/loja/computadores/dell-7090-ultra-uff-core-i5-1145g7-11-gen-quad-core-16gb-256gb-ssd-m-2-nvme-win-11-pro-grade-a-premium/
com estas bases?
https://www.ebay.com/itm/266409623872?itmmeta=01HV79JJ8F9J3R368W7C8T1JQG