Autoria: Jorge Silveira (MEAer)
Aparo as arestas, mas onde param as aparas?
E se eu aparar em demasia e o volume se tornar área,
a área se tornar linha e a linha se tornar ponto?
Vou perdendo dimensões no meio de tantos planos,
devaneios paralelos e conversas secantes. Fujo por
uma tangente à procura de um ângulo melhor, e o
meu limite tenderá para mais uma indeterminação.