A procura por residências estudantis e a candidatura a bolsas de estudo – Entrevista a Pedro Correia

Autoria: Francisca Branco (LEAer)

O acesso à habitação aquando da candidatura ao ensino superior mostra-se um fator com grande peso na escolha da localidade a que um aluno se candidata. Só este ano, dos quase 50 000 alunos colocados, 11,6% não se matricularam na universidade [1]. Conjugando com a falta de conhecimento acerca de bolsas, não é de estranhar que a mobilização para as grandes cidades seja menor com o avançar dos anos e o aumento do custo de vida.

Pedro Correia, aluno do segundo ano de Engenharia Aeroespacial no Instituto Superior Técnico, fala-nos do processo de candidatura a diversas bolsas, avaliando a sua acessibilidade, e à residência Eng. Duarte Pacheco, no Parque das Nações.

Na escolha do curso e da instituição, quais foram os principais fatores que tiveste em conta?

Eu gostava de ir para Engenharia Aeroespacial, e essa foi a principal razão. Claro que comecei a pensar na questão da habitação e do custo de vida, mas, como tenho família em Cascais, caso não conseguisse ficar numa residência essa seria uma opção, embora fosse um pouco longe. Outro fator foi o facto de ter falado com um rapaz que estudou no Técnico e que tem família aqui (Castro Daire, terra-natal de Pedro), e que me explicou que conseguiu entrar na residência Eng. Duarte Pacheco. Na altura, o processo era um pouco diferente pois a residência pertencia ao Técnico, então era semelhante a uma privada, e as condições de candidatura eram um pouco diferentes – eram mais focadas nas notas e pagava-se sempre um valor mínimo, mesmo com bolsa, o que já não é o caso. Acabei por me informar melhor, e descobri que há uns anos a residência passou para a tutela dos SASULisboa (Serviços de Ação Social da Universidade de Lisboa) e, caso tivéssemos direito à bolsa da DGES, não pagaríamos a residência. Falei com os meus pais, e caso conseguisse ficar na residência, ficaria então em Lisboa. Caso não ficasse, a bolsa da DGES oferecia um apoio para arrendar uma casa, mas era insuficiente para o valor que se paga, cerca de 280 euros no máximo.

A hipótese de alugar um quarto esteve na mesa para ti durante o processo? [Ver nota 1]

Não e, aliás, se não conseguisse a bolsa, provavelmente teria que desistir do curso. Fiquei com os meus tios em Cascais durante uma semana, mas fiquei logo de rastos, perdia quatro horas por dia em viagens. Ia ser bastante difícil, portanto estava a apostar tudo em conseguir lugar na residência e, felizmente, consegui. Claro que alugar um quarto tem as suas vantagens, temos mais privacidade, o que gostava, mas sei que não é possível para a minha família, e que estar na residência também é uma boa opção.

Comparativamente ao que encontraste no site da ULisboa, quando viste a residência, quais foram as tuas primeiras impressões? Mantiveram-se ao longo da tua estadia?

O site da ULisboa tem todas as residências disponíveis [2], portanto não sabia muito bem para qual é que ia porque dependia das vagas. O meu amigo falou-me mesmo bem da residência do Parque das Nações e que gostava do espaço, porque, ao ficar um pouco mais fora da cidade acaba por ter muitos espaços verdes, ao contrário de outras que eram apenas um prédio e não tinham muitos espaços abertos. Logo na entrevista, quis saber se tinham vaga para esta residência para ficar. Penso que correspondeu às minhas expectativas, pois o site não tinha assim muita informação que permitisse criar expectativas elevadas. Sabia apenas que era mista, mesmo dentro dos pisos, e que cada quarto tinha uma casa de banho privativa. 

Os novos inquilinos da residência começam, por norma, por um quarto partilhado e, mais tarde, passam a um individual. Como se processa essa mudança? Tem um valor acrescido?

Normalmente, no primeiro ano atribuem aos caloiros um quarto duplo. Penso que também seja para ajudar na adaptação, a entrar no espírito da residência e a conhecer pessoas novas. Por vezes há exceções, e algumas pessoas vão logo para um quarto individual, mediante as vagas. Também é comum darem os quartos individuais a alunos de Erasmus, por serem mais caros e fazerem essas exigências. No segundo ano, consegui mudar para um quarto individual no mesmo piso onde estava, pois muitas pessoas acabaram a tese e saíram da residência. Aproveitei esse intervalo e falei logo com o responsável pela residência para saber se era possível, e tive sorte em apanhar quartos vazios no piso em que queria ficar. Caso não conseguisse, continuaria no quarto duplo. 

Independentemente de estar num quarto individual ou duplo, o preço do quarto mantém-se – 78 euros para quem tem a bolsa da DGES, que me são depois reembolsados. Já para quem está de Erasmus ou não é beneficiário da bolsa, este preço é mais elevado.

A ideia de partilhar quarto e casa de banho com um desconhecido não parece muito apelativa à maior parte dos estudantes. Como sentiste que a partilha de um espaço pessoal te afetou?

No início, tive duas semanas a partilhar quarto com um rapaz do mesmo curso que eu, que acabou por se tornar no meu padrinho. Passado esse tempo, ele conseguiu trocar para um quarto individual noutro piso. Ele passava muito pouco tempo em casa, pelo que não sentia grande diferença, e passei o resto do primeiro semestre sozinho. No segundo semestre, apareceu um rapaz de Erasmus com quem me dei muito bem. Claro que prefiro ter uma casa de banho só para mim, mas não me importo de partilhar com outra pessoa. Dividíamos os custos dos produtos de limpeza do quarto e da casa de banho, e limpávamos à vez. Correu bastante bem, porque havia respeito e éramos abertos um com o outro. Sou uma pessoa que adormece bem, portanto não tive problemas com horários de sono diferentes. Só me fazia confusão, por vezes, quando o meu primeiro colega de quarto punha o despertador a tocar durante algum tempo durante o fim de semana, mas nada que não se tolerasse [risos]. É importante ter o à vontade para apontar coisas em que ambos podemos melhorar para criar um ambiente melhor no quarto.

Relativamente às infraestruturas da residência, como a cozinha partilhada, a sala de estudo, a sala de jogos ou até as lavandarias, sentes que tem um bom funcionamento e que há um respeito mútuo na sua utilização?

Em relação às infraestruturas, nota-se que são bastante antigas. Mesmo na sala de jogos, nota-se que a mesa de snooker é mesmo muito antiga. Tentamos que troquem algumas coisas para outras mais novas, mas é bastante difícil. Coisas mais urgentes como um frigorífico que avariou uma vez levam meses a ser substituídas, pelo que sabemos que a melhoria de pequenos luxos como a mesa de snooker seria impossível. Mas, no geral, considero que está bem equipada. 

A lavandaria funciona muito bem. Cada bloco da residência tem três pisos, estando cada um equipado com duas máquinas de lavar e uma de secar. É bom, especialmente no inverno, porque podemos secar logo a roupa. Temos também aspiradores, ferros de engomar e tábuas de forma gratuita, o que se mostra vantajoso em relação a outras residências, em que estes serviços de limpeza costumam ter um custo acrescido.

As pessoas também zelam os espaços, especialmente a sala de jogos. Seria de esperar que algumas coisas desaparecessem, mas o pessoal é civilizado e cuida bem das coisas. A coisa mais chata é quando, ao fim de semana, toda a gente vai lavar a roupa e as máquinas parecem insuficientes. O que fazemos muitas vezes é, quando uma máquina acaba de lavar ou de secar e não está lá ninguém, tiramos a roupa dessa pessoa e pomos a nossa. Já aconteceu esquecer-me da minha máquina e, quando lá chego, tenho a roupa na bacia. Não me incomoda quando o fazem porque a afluência às máquinas é muito maior nessa altura, e também não me faz confusão tirar a dos outros. Claro que há pessoas que não gostam, e temos sempre isso em consideração para não causar conflitos. 

És também beneficiário da bolsa da DGES. Como descreves o processo de candidatura, considerando a burocracia necessária e o tempo de resposta?

Quando entrei na universidade, procurei logo algum apoio financeiro através de bolsas, porque sabia que isso iria ser uma grande ajuda para os meus pais. É estranho pensar que muita gente não conhece a bolsa da DGES [3], principalmente no ensino secundário, porque muita gente vai para a universidade sem ter conhecimento da sua existência apesar de lhes poder ser útil. Na altura pesquisei bastante, e vi que era preciso bastante papelada e que era um pouco chato. Achei o site bastante desorganizado, para começar, o que dificulta quando o processo de candidatura é online. É necessário candidatarmo-nos todos os anos, mas a candidatura torna-se mais simples a partir do segundo ano. Há imensas etapas, começando pela candidatura, passando pelas Finanças e Segurança Social, pelos Serviços Académicos e, por último, pela Ação Social. Depois, é só esperar que analisem tudo e digam se fui aceite. Na candidatura, é necessário preencher com imensos dados do agregado familiar, como a conta bancária, a morada, entre outros. A parte dos rendimentos é a mais chata. É preciso colocar depósitos à ordem, a prazo, certificados de aforro, planos poupança-reforma (PPR), imóveis, património imobiliário, tudo isso. Nem todas as pessoas sabem ver o que é a conta à ordem, conta poupança, PPR, entre outros. Penso que este processo podia ser mais facilitado, pois temos de lhes dar acesso aos valores das contas para que o verifiquem de qualquer maneira. Além disso, existe sempre o medo de estar a preencher com valores incorretos, pois para além de podermos estar a incorrer num crime, corremos o risco de perder a bolsa.

Iniciaste a candidatura a esta bolsa quanto tempo antes de teres sido colocado em Lisboa? 

Não me recordo muito bem, mas penso que as candidaturas abrem no início de agosto. No primeiro ano, candidatei-me à bolsa ao mesmo tempo que à universidade, mas este ano já me candidatei em agosto. No ano passado, só soube em janeiro que tinha ficado com a bolsa. É um pouco chato porque temos de pagar as propinas e a renda sem sabermos o resultado, mas se falarmos com o responsável pela residência e explicarmos como não temos meios para pagar, é possível pedir para adiar sem pagar multa, o que é bom. Tem-se mostrado disponível para ajudar no que for preciso, embora não consiga acelerar o processo. No ano passado, a parte mais demorada do processo foi a espera pelo envio dos dados por parte dos Serviços Académicos do Técnico, apesar de ser apenas a declaração de matrícula. Na altura, precisei de me candidatar a uma bolsa da Gulbenkian [4] até dia 31 de dezembro, mas precisava dos resultados da bolsa da DGES para ser aceite. Falei com os Serviços Académicos, disse que precisava mesmo dos dados, caso contrário, perdia uma bolsa importante para mim. Disseram que não podiam fazer nada. Telefonei para a Gulbenkian a explicar a situação, e disseram que não havia problema, até porque tinham outros candidatos do Técnico na mesma situação, e estenderam o prazo da candidatura. No entanto, quando finalmente recebi a bolsa da DGES, todo o valor da renda e das propinas me foi reembolsado. Este ano, recebi logo em novembro porque quem está no segundo ou no terceiro ano pode candidatar-se à atribuição automática, que foi criada este ano. Caso o rendimento dos pais e o agregado familiar não se altere muito de um ano para o outro, fazem a atribuição automática da bolsa, com o mesmo valor do ano anterior. Mais tarde, quando conseguirem, fazem a análise completa para saber a que bolsa é que a pessoa tem direito agora, para saberem que valor lhe dão. 

Para além dos anos que frequentas no Técnico, existe alguma extensão do prazo da atribuição da bolsa?

Caso seja feito um número mínimo de cadeiras todos os anos, continuas a ser beneficiário da bolsa. Com o mestrado integrado, estendem a bolsa até mais um ano, para ser possível terminar a tese, fazer melhoria de notas ou acabar algumas cadeiras. Mas agora com a passagem para licenciatura, já não tenho bem a certeza.

Falaste na candidatura à bolsa da Gulbenkian. Como descobriste essa bolsa e o que achaste do processo de candidatura relativamente à bolsa da DGES?

Descobri a bolsa através do Técnico, pois o NDA (Núcleo de Desenvolvimento Académico) [5] e o NAPE (Núcleo de Apoio ao Estudante) [6] partilham bastantes bolsas. Vi esta a que me habilitava e o processo de candidatura era relativamente fácil – era apenas necessário preencher com os meus dados pessoais, já que para a questão dos rendimentos e do IRS não precisavam de nada se tivéssemos o comprovativo da bolsa da DGES. Era só preciso arranjar o comprovativo das notas de candidatura à universidade e escrever uma carta de motivação, que era um dos vários critérios de candidatura à bolsa, apesar de ser o menos importante. Os mais importantes eram ter a bolsa da DGES e a nota de candidatura à universidade. Senti que o processo de candidatura foi muito mais fácil e as pessoas são bastante atenciosas. Enviei o comprovativo da bolsa da DGES e no dia a seguir ou dois dias depois mandaram-me logo o dinheiro. A bolsa dura cinco anos e, caso vá de Erasmus, ainda oferecem alguma ajuda. Penso que só deixam de ajudar caso faça o mestrado fora, porque deixo de ser estudante de uma universidade portuguesa. Também não é necessário candidatar-me todos os anos, só preciso de renovar, fazer 54 créditos por ano e manter uma média superior a 14. Um aspeto que diferencia esta bolsa é o quão se importam com os estudantes. Houve uma altura em que estavam a dar consultas de psicologia, e organizam bastantes cursos de desenvolvimento pessoal. Lembro-me de ter participado num de mindfulness e de ter gostado bastante. Sinto que nos querem ajudar ao máximo e que não tenhamos nenhum entrave financeiro no acesso a estas oportunidades. 

A Gulbenkian oferece ainda outras bolsas de excelência, com o acesso mais dificultado. Como funciona o processo de candidatura a estas bolsas?

Estas são bolsas mais relacionadas com a investigação [7]. Qualquer pessoa se pode candidatar, mas oferecem muito poucas. São bolsas bastante boas. Implicam fazer trabalho de investigação com um professor ou um grupo de professores numa dada área, e a candidatura tem mais a ver com as áreas de interesse de cada um. Havia da área da física e da matemática e tínhamos de dar um tópico mais específico. São mais valorizadas as cartas de recomendação e a média do ano, é um processo mais seletivo. 

Para te poderes candidatar a várias bolsas, incluindo as de excelência, sentes alguma pressão acrescida no teu percurso escolar?

Sim, sem dúvida. Tenho agora uma bolsa da Câmara [de Castro Daire] que depende exclusivamente da minha nota. Sinto sempre alguma pressão para manter as bolsas, ainda que goste de ter boas notas. Por vezes penso que preciso de continuar a ter estas bolsas e a ter boas notas, o que se torna chato. Tenho de me mentalizar que não preciso de ter sempre notas altas porque não consigo manter o ritmo, portanto se perder alguma bolsa não faz mal porque também já estou a receber algumas, e há sempre maneira de dar a volta.

Para além da posição de excelência no curso, participas ainda em muitos outros projetos externos ao Técnico. O que fazes em cada um deles?

Faço voluntariado na REFOOD em Moscavide [8]. Eles têm vários centros distribuídos pelo país, especialmente em zonas mais pobres. Há uma equipa de recolha que vai a várias instituições como hotéis, escolas, padarias e supermercados buscar a comida que sobrou do dia. Eu estou na equipa de distribuição, que rotula a comida com a máxima higiene e que a distribui por várias famílias que estão registadas na plataforma. Temos conhecimentos acerca das famílias que nos permitem selecionar o que damos a cada uma. Não vamos dar a uma família com duas crianças o mesmo que damos a um idoso, por exemplo. Além disso, temos sempre em conta as restrições alimentares de cada família. O objetivo é distribuir equitativamente a comida e no final do dia não termos nenhuma de sobra, pois, sendo do dia anterior, já não está boa para o dia seguinte. Costumo ir uma vez por semana, quando posso, durante duas horas.

Estou no processo de recrutamento do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) [9], uma comunidade de estudantes a nível mundial. Conheci-os na feira de núcleos que houve no início do ano no Técnico, para despertar algum interesse nos caloiros. Têm várias equipas: a de computer science (CS), a de robótica (RAS), uma mais ligada à biomédica (EMBS), que tem bastante gente, e ainda a equipa de Women in Engineering (WIE). O meu projeto tanto de recrutamento como de, mais tarde, trabalho contínuo, passa por criar um sistema que analisa mamografias e que deteta se há um nódulo e o seu tamanho, ou se no caso de haver cancro qual o estado. Trabalhamos com a equipa de biomédica por terem maior conhecimento na parte da análise do cancro. O objetivo é termos uma base de dados com várias mamografias, e criar um sistema de deteção mais rápido do cancro da mama. Num estado mais avançado, pretendemos também analisar vários parâmetros do cancro através das mamografias.

Além disso, estou ainda no programa de embaixadores do Magma Studio [10]. É um grupo de estudantes distribuídos por todo o país, que organiza várias palestras, as chamadas Magma Talks, que incluem várias empresas conhecidas e tocam em temas como o que fazer ou não numa entrevista e como fazer um CV. Além disso, têm ainda os Talent Bootcamps, que são dois dias com muitas atividades. Oferecem workshops acerca de muitos temas, como falar em público, trabalhar em Excel, e apresentação do LinkedIn, dados por empresas de vários setores diferentes.

Estou ainda na Semana Aeroespacial, na parte do Website [11]. 

Algum destes projetos alguma vez se mostrou vantajoso na candidatura a uma bolsa?

Por enquanto ainda não, pois só entrei este ano e as bolsas a que me candidatei foram todas no início do curso. Claro que ajuda sempre, mas por enquanto ainda não teve efeito. Este ano, por exemplo, vou candidatar-me a um estágio e penso que estes projetos me irão ajudar na candidatura. No entanto, para a bolsa de excelência da Gulbenkian, pediam-me o CV e era preciso falar sobre a minha experiência profissional na área, núcleos em que estivesse inserido, ou se fazia algum desporto. Todas estas coisas acabam por influenciar. 

De certo que uma grande parte do teu tempo é dedicado ao curso e aos projetos dos quais fazes parte. Como consegues balançar estas atividades com a tua vida pessoal?

Às vezes é difícil. Embora neste período as notas estejam a baixar, penso que não seja por causa dos projetos, mas simplesmente porque aconteceu, e eventualmente teria que acontecer. Mesmo estando ocupado na semana de véspera dos meus testes, que calhou com a Semana Aeroespacial, arranjei tempo para estudar. Fiz os testes, e achei que se tivesse estudado mais cinco, dez ou vinte horas seria o mesmo, não haveria diferença na nota final. Fiz o que consegui e estou bem com isso. 

O Pedro mostra-se ainda disponível para ajudar qualquer pessoa que precise em relação tanto à residência Eng. Duarte Pacheco como às bolsas supramencionadas, através do seu email: pedro.jorge.duarte.correia@tecnico.ulisboa.pt

Queria deixar um agradecimento especial ao Pedro pela disponibilidade para a entrevista e pelos esclarecimentos prestados.

Notas:

[1] A bolsa da DGES oferece dois apoios ao alojamento estudantil. Em primeiro lugar, procede ao reembolso do valor total da renda das residências dos SASULisboa. Em segundo lugar, caso o estudante não tenha vaga em nenhuma residência, pode optar por ter um complemento ao alojamento e alugar um quarto, mediante a apresentação da fatura e da tentativa de candidatura às residências. O site da DGES informa que este complemento pode cobrir o valor total da renda paga pelo aluno ou ir até 30% do valor do IAS (Indexante de Apoios Sociais), que, em 2023, corresponderia a um valor de 114,19 euros [13]. No entanto, no ano letivo de 2022/2023, este apoio teve um teto de 219 euros, mas que se estendeu até 285 e 263 euros, respetivamente em Lisboa e no Porto, onde, em média, os preços no setor imobiliário são mais elevados [14]. Por último, caso o estudante recuse o alojamento numa residência dos SASULisboa, não lhe será cedido qualquer complemento ao alojamento.

Referências e Links de interesse:

[1] Ensino Superior. Menos quartos, mais caros e muitos estão ocupados por quem já acabou curso.

[2] Universidade de Lisboa – Alojamento

[3] Bolsas de Estudo DGES – FAQ’S

[4] Bolsas de Mérito Gulbenkian

[5] Núcleo de Desenvolvimento Académico – Técnico Lisboa

[6] Núcleo de Apoio ao Estudante – Técnico Lisboa

[7] Bolsa Novos Talentos Gulbenkian

[8] REFOOD – Aproveitar para Alimentar

[9] IEEE – IST

[10] Magma Studio

[11] Semana Aeroespacial – AeroTéc

[12] Lista Completa de Bolsas da Gulbenkian

[13] Complemento de alojamento – Público

[14] Alojamento Estudantil – Ensino Superior 2022/23

Leave a Reply