No dia 29 de janeiro recebemos um comunicado do Presidente do Instituto Superior Técnico, o professor Rogério Colaço, que gerou alvoroço na comunidade estudantil e uma onda de descontentamento particularmente visível na rede social Reddit. Nesse sentido, considerámos importante questionar o autor sobre as circunstâncias que levaram ao seu envio, a reação que este gerou e se há alguma coisa que hoje alteraria no seu conteúdo.
Autoria: Carolina Bento, MEBiom (IST), João Gonçalves, MEFT (IST)
Em primeiro lugar, procurámos contextualizar o trabalho do professor Rogério Colaço, que iniciou o seu mandato como presidente do Instituto Superior Técnico em janeiro de 2020, praticamente um mês antes do primeiro caso de COVID-19 ter sido diagnosticado em Portugal. Questionámo-lo, por isso, sobre como é que considerava que a pandemia tinha afetado o seu trabalho.
O presidente do IST começou por referir que “a pandemia afetou o trabalho de todos nós”, defendendo que tanto órgãos de gestão e docentes, como investigadores e alunos tiveram de se adaptar a esta nova realidade. Neste sentido, o professor explicou que dois meses depois do início da consolidação da equipa e do trabalho exercido pelo Conselho de Gestão, houve a necessidade de se começar a preparar um plano de contingência. Neste ponto, frisou que o IST foi a primeira faculdade a tomar uma postura ativa na sua adaptação à pandemia. Para além da gestão interna do problema, o professor considera também relevante o apoio que o Técnico procurou dar ao país: “numa altura em que o nosso país não estava preparado para enfrentar uma crise desta dimensão, em que não havia viseiras, em que não havia máscaras, os docentes e alunos do IST foram altruístas e chegaram-se à frente”. O Técnico começou a manufaturar viseiras 3D, a produzir álcool-gel e, em parceria com outras instituições, a produzir kits de testagem. O professor refere que “a instituição sempre procurou ajudar em tudo o que podia” e que “os alunos e docentes tiveram um desempenho notável”.
A segunda questão que lhe colocámos prendia-se com a decisão de manter as datas das avaliações finais deste semestre. Relembrando o conselho dado pela Reitoria, de que os exames fossem adiados até haver condições para os realizar presencialmente, conselho esse seguido pela maioria das faculdades da Universidade de Lisboa, questionámos o professor sobre a decisão de optar, em vez disso, por um regime de avaliação não presencial.
O professor achou importante, para contextualizar a sua decisão, rever as medidas tomadas pelo Governo nos últimos 15 dias e a maneira como o Técnico a elas reagiu. Como é do conhecimento geral, dia 14 de janeiro o Governo decretou que todas as atividades de ensino continuassem a ser realizadas em regime presencial, decisão essa que o Técnico aceitou. Sobre este ponto, o professor quis ainda salientar a importância do extensivo programa de testes e rastreamento de contágios que tem vindo a ser aplicado à comunidade do IST como fator decisivo: nos os últimos 3 meses e meio o IST testou cerca de 40% de toda a sua comunidade, o que permitiu quebrar atempadamente cadeias de contágio e monitorizar de maneira rigorosa e em tempo real a evolução da pandemia na nossa faculdade. As conclusões deste programa, realizado inteiramente com receitas do IST, foram que esta instituição é um lugar seguro, não havendo indícios de transmissão quer em ambiente de sala de aula, quer de avaliação. O presidente admite que este resultado foi determinante na sua decisão de manter a atividade letiva presencial no IST, afirmando que caso se concluísse que não existiam condições sanitárias para tal, medidas semelhantes às tomadas em março poderiam ter sido aplicadas. A sua prioridade, garante-nos, é acima de tudo a proteção da saúde da comunidade do IST.
No dia 21, contudo, o Governo decretou que o ensino presencial seria interrompido a todos os níveis, incluindo o Superior. O presidente viu-se então na necessidade de tomar uma decisão quanto ao processo pelo qual se realizariam as avaliações em falta deste semestre.
A decisão tomada foi, como todos sabemos, a manutenção do atual calendário, substituindo-se as avaliações presenciais por métodos alternativos de avaliação. O professor enumerou quatro razões que motivaram esta decisão.
Em primeiro lugar, considerou não ter o direito de pedir aos alunos para arrancarem o segundo semestre sem terem concluído as avaliações do primeiro, pois essa solução iria prejudicá-los bastante. Além disso, as simulações da evolução da pandemia mostram que é bastante provável que mesmo em maio não haja condições propícias a avaliações presenciais, pelo que ao adiar as avaliações seria incerto quando poderiam ser realizadas.
Caso a impossibilidade de realizar avaliações de forma presencial se prolongasse até ao verão, os alunos seriam ainda obrigados a realizar avaliações de dois semestres num só período de avaliações, o que mais uma vez seria injusto e difícil de gerir para o próprio Técnico, que tem também a preocupação de garantir uma transição suave para os planos curriculares que entrarão em vigor no ano que vem.
Finalmente, o professor afirmou que a sua decisão se baseou também na sua plena confiança nos seus alunos, que intitula como “os melhores do país” No seu entender, os alunos do IST querem aprender e fá-lo-ão de maneira eficaz, independentemente do método pelo qual são avaliados ser presencial ou online.
Tendo em conta esta mudança nas avaliações, o professor foi questionado sobre quais as indicações que foram providenciadas aos docentes para a preparação deste novo regime. Ele explicou-nos que desde o início do ano letivo que se pede aos docentes para que procurem alternativas às avaliações presenciais que sejam facilmente escaláveis. As indicações dadas podem ser consultadas na página do SaRTRE, que é “um manual de inscrições para ensino, aprendizagem e avaliações à distância”. Além disso, foi implementado um extenso programa de apoio e formação dos docentes relativo a este assunto.
Neste sentido, perguntámos qual a razão para, depois de tanta preparação, algumas avaliações terem corrido mal. O professor começa por esclarecer que “a percentagem de coisas que correu mal é mínima, foram provavelmente limitadas a 10%. Claro que como o Técnico é um universo tão grande, 10% já é muito”. De qualquer forma, defende que existem três razões para que as avaliações possam não ter corrido como era desejável. Em primeiro lugar, apontou o facto de “a transição de ensino presencial para ensino à distância, mesmo com formação e planeamento, não se faz num ano. Estes processos de ensino e aprendizagem requerem tempo para que fiquem consolidados”. Em segundo lugar, houve uma “percentagem muito baixa de alunos que não entenderam que as circunstâncias não justificam a utilização de meios alternativos para a realização das avaliações”. Finalmente, admite que do lado do corpo docente há, também, professores que tiveram dificuldade em entender que esta situação não era tão transitória como se antevia e, consequentemente, levaram mais tempo a preparar-se para o regime remoto.
Finalmente, depois de contextualizarmos a situação, questionámos o professor relativamente ao comunicado 26, que nos foi enviado no dia 29 de janeiro pelas 18h00. Antes de mais, o professor achou importante salientar que a primeira resposta que recebeu ao mesmo foi um agradecimento por parte de um aluno que lhe revelou rever-se nas suas palavras, afirmando ainda ter recebido outras mensagens na mesma linha.
Contudo, a verdade é que o e-mail gerou também uma onda de indignação no seio da comunidade estudantil do IST em relação ao tom utilizado e ao próprio conteúdo e emprego de referências ao lado mais negro da pandemia. Por este motivo, perguntámos ao professor se, com esta receção em mente, faria algo de diferente hoje se pudesse enviar de novo o comunicado.
O presidente do IST começou por explicar que compreende que esta situação seja muito difícil para todos. Realçou que “a maioria de nós está a fazer o nosso melhor, o que conseguimos e o que não conseguimos”. Como tal, explicou que depois de ter dado o merecido voto de confiança aos alunos do Técnico, não poderia deixar passar o aproveitamento que alguns estudantes fizeram desta situação. Depois de ter tomado a decisão de não adiar as avaliações, “ao constatar que a reputação do IST e da maioria dos seus alunos estava a ser posta em causa por causa da atuação de uma minoria dos estudantes, não havia outra alternativa, senão um comunicado que demonstrasse a nossa intransigência para com a situação”. Esclareceu ainda que no comunicado não acusava todos os alunos de copiar, mostrava apenas total intolerância para com situações de fraude. “Peço a todos que releiam o comunicado com atenção. A única coisa que afirmo é que os estudantes que não mereçam o voto de confiança e se aproveitem da situação em proveito próprio vão ter consequências e temos de ser intransigentes nestas situações”. Finalmente, explica que “eu, como presidente do Técnico, não posso permitir que o diploma do Técnico seja questionado e perca ou diminua de valor porque uns quantos utilizam as circunstâncias para recorrerem a meios menos transparentes para realizar as avaliações” e que “quem é honesto e se esforça não se pode deixar enganar por quem se aproveita desta situação. Poucos não podem pôr em questão o trabalho de todos”.
Ainda relativamente ao comunicado 26, questionámos o professor sobre o desconhecimento relativo ao mesmo expressado pelos outros órgãos de escola. O professor garantiu que assumia “total responsabilidade por este e todos os outros comunicados enviados”.
Em resposta a este e-mail, foi redigida ainda uma carta aberta assinada por “uma aluna desiludida” da qual resultou uma petição pública, à data assinada por mais de 3000 estudantes. Inquirimos o professor relativamente às mesmas. Embora estivesse familiarizado com a carta aberta, admitiu que não estava a par da existência de uma petição a seu respeito. Contudo, sobre a carta aberta o professor admitiu não a ter lido e tê-la ignorado como faz com quaisquer cartas ou documentos que lhe venham endereçados em anonimato, afirmando “Não nos devemos deixar enrolar por questões anónimas ou cartas anónimas”.
Quanto à petição, o professor afirmou que as 3000 assinaturas, embora recolhidas em apenas dois dias e mesmo admitindo que pertençam todas a alunos ou ex-alunos do IST, não são significativas num universo de alunos e alumni que chega a 100000. Argumentámos que a maioria destas assinaturas seria, muito provavelmente, de alunos atuais. No entanto, o professor afirmou que a questão da petição nem se coloca pois, como nos voltou a garantir, não reconhece a legitimidade de documentos anónimos, admitindo que levaria a sério críticas que lhe fossem apresentadas pessoalmente ou através de uma petição com confirmação de assinaturas, mas não através de uma iniciativa deste tipo.
Ainda sobre o comunicado emitido, o professor reconheceu que houve uma receção negativa por parte de algumas pessoas mas que mesmo assim defende o que escreveu, afirmando que “é preciso ser intransigente com as pessoas que utilizam as circunstâncias para justificar a fraude” no sentido de proteger as pessoas honestas, defendendo que o seu comunicado tinha tido apenas essa mensagem e argumentando que isso será claro para quem o ler novamente com atenção.
Afirma ainda que “temos de ser intransigentes para com quem levanta monstros e ilusões onde não existem e é isso que as petições anónimas e respostas anónimas fazem, levantam suspeições sobre a nossa casa”. O professor diz que não leu, nem irá ler qualquer carta que seja anónima. No entanto, a sua porta está “sempre aberta para que procuremos soluções em conjunto”.
Com esta entrevista, tivemos a oportunidade de entender a perspetiva do Presidente do Instituto Superior Técnico, Rogério Colaço, relativamente a toda esta polémica, bem como a sua posição em relação à mesma. Esperamos que ela tenha sido esclarecedora e venha a promover o diálogo na comunidade do IST. A nós resta-nos, mais uma vez, desejar a todos um bom trabalho e boa sorte na restante época de exames.
NOTA:
Em declarações posteriores à entrevista e como reforço da resposta à última questão, o professor acrescentou ainda o seguinte:
“Estou sempre disponível para falar com todos. Nomeadamente com os meus alunos. Nomeadamente nesta situação tão difícil e exigente para todos nós. Agora, como presidente do IST, assim como nos últimos 30 anos, como professor. Aos estudantes que me pedirem para falar comigo, cancelarei tudo para os receber. Para os ouvir. Para lhes explicar as decisões. Para concordarmos numas coisas e discordarmos noutras até encontrarmos a melhor solução para o Técnico. Agora como quando era aluno do IST. Como sempre. Agora, petições anónimas, à sombra do anonimato das redes sociais, assinadas por ilustres anónimos, centenas, milhares, milhões, um só, desconhecidos, os que forem, essas não as leio. Não me chegam. Não fazem parte da cultura do Técnico.”
Mais uma vez um presidente que admite não seguir as recomendações do seu reitor, em prol de um justo método de avaliação, nem de ouvir a voz dos estudantes. Algo que nunca aconteceu em anos de presidência do professor Arlindo. É uma decepção o mesmo garantir que não irá ler uma carta assinada por mais de 3000 estudantes, nem de organizar qualquer tipo de audição junto destes para se poderem debater os verdadeiros problemas sobre várias questões que o IST não considerou neste último confinamento. Que se deixe os media e as redes sociais abordarem a questão e que se leva o presidente à praça pública para ser questionado da sua conduta que em cada momento deve refletir a comunidade do IST, a mesma que o Exmo. se recusa a dar qualquer importância.
O Ministro da tutela tb. é homem desta casa e o seu exemplo tb. merece atenção:
Não acho boa prática o Presidente ignorar as queixas de milhares de alunos da sua comunidade, apenas por não haver um nome no fim dum texto. Na verdade, qualquer um de nós alunos compartilha os sentimentos da minha colega, e revê-se no que foi escrito.
Portanto, eu concordo com tudo o que foi exposto na carta da minha colega e não tenho qualquer problema em subscrevê-la, e adicionar o meu nome a uma lista de assinaturas que será com toda a certeza enorme,
E já que 3000 assinaturas anónimas não lhe chegam, deixo-lhe a minha pessoal:
André Roque, 3° Ano de MEAer, 92663 (tive Ciência de Materiais consigo)
Ouça os seus alunos e seja pró-ativo, isso sim faz parte da cultura do Técnico.
André Roque, como é que controlaram a qualidade do arejamento (6 renovações de ar por hora?) na sala de alunos de Materiais, na cave do Pav. de Civil?
À falta de melhor indicador, procura manter o CO2 abaixo de 1000ppm. Estou satisfeito com este instrumento, mas aceito outra sugestão:
https://pt.aliexpress.com/item/4001316565428.html?spm=a2g0o.cart.0.0.66cb3c00T2fuRU&mp=1
Por momentos achei que o presidente fosse cair na esparrela lol Mas alguém acredita que as 3000 assinaturas são verdadeiras? Só quem não conhece o site onde foi feita a petição pode achar isso… ridículo. Enfim por uma vez prevaleceu o bom senso… Depois de berros e escândalos nas redes sociais, o pessoal já estimulou a adrenalina e agora já pode voltar tudo ao trabalho que as cadeiras não se fazem sozinhas. Fazem-se com fraude mas não sozinhas ahahaha
Alexandre Juilo, realmente confesso que na minha qualidade de aluno, não estive envolvido no planeamento do arejamento da salas do IST, especialmente nesta na qual não houveram exames ou atividades presenciais.
No entanto, apreciei muito a sua sugestão para um monitor de qualidade de ar, e irei certamente adicionar o mesmo à minha lista de compras.
Eu lamento não ter podido assinar a carta da aluna anónima.
Gostaria que tivessem sido divulgadas as tabelas de biossegurança, produzidas em parceria entre Massachusetts Institute of Technology e Oxford University e publicadas em 25/Agosto/2020. Traduzidas para português no início de Outubro, em Belo Horizonte:
Lamento que não tenha sido valorizado este protocolo amargo, na escolha das “máscaras sociais”, tb. no IST
e este trabalho, de outra West Coast:
https://fixthemask.medium.com/surgical-mask-data-a3f49ea66107
Finalmente, não tenho conhecimento do Professor Sebastian Thrun ter recebido uma proposta de Portugal, para uma parceria deste tipo:
https://www.udacity.com/georgia-tech
Conseguiu ser pior do que estava à espera. Numa altura em que o os alunos se manifestaram em força, somos ignorado.
Sobre o anonimato: A carta pode ter sido em anónimo, mas tal não desvaloriza os conteúdos que lá estão e como refletem o que a comunidade estudantil sente. O facto da aluna decidir ficar em anónimo mostra mais sobre o instituto do que a própria aluna. Ela não quer dar a cara para evitar potenciais represálias, evidenciando o clima de medo e de autoritarismo dentro da faculdade. Além disso mostra completa ignorância sobre as tecnologias, porque na internet, tudo funciona à base de usernames. Na altura pandemica que vivemos, a única maneira de nós nos unirmos é online, em fóruns sociais como o Reddit e Twitter. Também achei interessante o presidente considerar que 3 mil assinaturas são poucas, considerando que as eleições têm uma taxa de abstenção, muitas vezes mais de 50%. É preciso o repúdio ser unânime por toda a comunidade para ser válido?
Sobre o não anonimato: Gaba-se da mensagem de apoio que recebeu, mas pelos vistos ignorou as outras muitas que recebeu, não em anónimo, das criticas. Tal como a entrevista à aluna do CP, vemos que agem da mesma maneira às criticas, dizem que estão abertos para diálogo para passar boa imagem, mas a verdade é que ignoram esse mesmo diálogo.
Sobre os 10%: Onde é que foi buscar a informação que só correu mal para 10%? Ele não lê os próprios inquéritos da instituição? Os inquéritos bem dizem que correu mal para bem mais que 10%. E mesmo que “só” correu mal para 10%? Ora continua a ser péssimo, porque o técnico não aceita feedback quando corre mal. Não há nenhum meio de garantir que os professores estejam a fazer uma avaliação minimamente justa (por favor que o CP não venha dizer que há, quem já tentou reportar ao CP sabe que não leva a nada). Este é um dos pontos que a carta aborda, mas ele não sabe porque não a leu.
Sem um pedido de desculpas: Responde às críticas como “são só pessoas que querem desculpar a fraude”, o que mostra outra vez a sua ignorância. Não há nem um pedido desculpas pelo que eu acho ser o mais grave do comunicado, assumir que a comunidade estudantil não está a passar pelas 3 dificuldades que ele apontou. Pessoalmente, passo por duas, e ainda carrego o stress acrescentado dos testes online, que no meu curso, aumentam a dificuldade destes a nível astronómico ou fazem-no incrivelmente longo e difícil de acabar a tempo.
Enfim, foi a clássica jogada à técnico: Responder às críticas a dizer-se que estão sempre disponíveis para diálogo, e quando se tenta abrir esse mesmo diálogo, somos ignorados e não fazem nada sobre o assunto. Um ciclo vicioso que resulta na destruição da qualidade de ensino do IST.
Demos uma hipótese ao presidente de se redimir e abrir diálogo com os alunos, mas escolheu a arrogância. O presidente não reflete os alunos, mas definitivamente reflete o pior da instituição.
VimAquiSoDizerISTo: mereces o “Dicionário de Valores” do maior Educador português,
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Pacheco
O Prof. tava tipo: epá, esta carta não me convém mesmo nada. Deixa cá ver uma piquinhice em que posso pegar, para a desprezar……. Ui! Não tá assinada! Espetáculo!
Miguel Ramos Fonseca, deveremos pedir a este ilustre Engenheiro da Venezuela,
https://es.wikipedia.org/wiki/Leo_Rafael_Reif
para que nomeie um crítico de literatura de ficção científica, para se debruçar sobre o 1º volume da Triologia que o IST(?) lançou em Agosto de 2020?
https://tecnico.ulisboa.pt/pt/eventos/apresentacao-do-livro-a-conspiracao-de-atlantida-r-r-colaco/
Miguel Ramos Fonseca, tb. importa saber onde estão os “Decretinos” que beneficiaram das facilidades administrativas, no final do ano letivo 1973-74 e durante 1974-75.