Autoria: João Carranca (MEIC-A)
Com o agravamento das tensões entre Ucrânia e Rússia, e a crescente possibilidade de um conflito nuclear, o Conselho de Gestão (CG) do IST decidiu elaborar e aprovar um plano de contingência nuclear a ser utilizado caso as autoridades nacionais o indiquem. O documento foi entretanto atualizado na mais recente reunião do CG.
No passado dia 21 de novembro, o CG aprovou uma primeira versão do documento, que tem como objetivo delinear um plano de ação por parte do IST em caso de um ataque nuclear à Ucrânia. Essa primeira versão foi mais tarde disponibilizada à comunidade com o título “Plano de Contingência para Estudantes, Docentes, Investigadores, Técnicos & Administrativos face à Eventualidade de um Ataque Nuclear na Ucrânia ou Países Limítrofes”.
O documento estabelece como principais objetivos garantir a segurança e o bem-estar de todos os elementos da comunidade do Técnico que estejam presentes na Ucrânia e em países próximos, assim como definir procedimentos para assistência e apoio aos mesmos.
Entre as medidas específicas propostas, encontram-se: o incentivo à evacuação voluntária caso se observe um agravamento das tensões nos países afetados; a criação de um “canal de comunicação permanente” via WhatsApp com todos os membros da comunidade do IST em situação de risco; a providência de auxílio logístico e financeiro para o transporte de estudantes; e a disponibilização de apoio psicológico àqueles que o requisitem.
É também dada ênfase à necessidade de coordenar esforços com outras entidades e instituições, nacionais e internacionais, como o Ministério dos Negócios Estrangeiros e as embaixadas.
Valentina Oliveira, coordenadora do Núcleo de Mobilidade e Parcerias Internacionais, e Ágata Nicolau, coordenadora do Admissions Office, são nomeadas como responsáveis por servir de ponto de contacto com os estudantes, docentes, investigadores, técnicos e administrativos nos países identificados. Outras iniciativas, como o Plano Interno de Emergência, são apresentadas, e é estabelecida a intenção de rever o plano “trimestralmente ou sempre que houver alterações significativas no cenário geopolítico”.
A nova versão não apresenta alterações de conteúdo, apenas uma formatação diferente do documento.