Autoria: Ângela Rodrigues (LEFT)
Desde o dia 29 de janeiro que, em dias de chuva, “chove” também na Secção de Folhas, na zona de estudo. Apesar da infiltração de água em alguns pavilhões do Instituto Superior Técnico não ser um assunto novo, este problema limita ligeiramente o número de lugares disponíveis na Secção de Folhas, num ano letivo marcado pela crise nos Espaços de Estudo. Perante este cenário, o Diferencial contactou a Associação de Estudantes, de modo a compreender o que está a causar esta situação e como está a ser resolvido. As respostas foram dadas no dia 3 de março.
Atualmente, para tentar mitigar o problema, têm sido colocados baldes para coletar a água, mas esta é uma solução pouco viável, pois em dias muito chuvosos estes ficam rapidamente cheios e a água continua a acumular-se junto às mesas.
De acordo com Miguel Lopes, Diretor do Gabinete de Espaços, Serviços e Informática da AEIST, o problema das infiltrações não é novo, tendo sido apontado por vários funcionários e membros da DAEIST. Como tal, “está a ser tratado com a maior urgência pelo conselho de Gestão do IST relativamente à impermeabilização da cobertura do edifício”. O problema é agravado pelo escoamento de águas da cobertura, que é insuficiente, “o que leva à acumulação de água em dias de chuva”. O problema de manutenção é também do conhecimento da Gestora de Espaços e de Edifícios.
Em relação à segurança do espaço de estudo, também questionada devido à proximidade das tomadas elétricas, Miguel Lopes esclareceu que estas se encontram a “uma altura suficientemente elevada e têm proteção de contacto, evitando possíveis curto-circuitos. Ainda assim, em dias de maior precipitação deve-se evitar a área o máximo possível”. Adiantou também que “o procedimento público para as obras de recuperação da cobertura do edifício já foi iniciado”.
No dia 7 de março, após colapso de parte do teto na zona de estudo, a sala foi fechada.
