AEIST: Afinal de Contas

Entrevista de Final de Mandato 21/22

Autoria: Diogo Faustino (MEAer), João Dinis Álvares (MEFT)

Nas vésperas das eleições para os órgãos sociais da AEIST, o Diferencial entrevistou o presidente cessante, Gonçalo Mamede, de forma a refletir sobre o seu mandato.

As eleições do ano passado tiveram como candidatas as listas E e V, com projetos paralelos para todos os órgãos sociais. A lista E acabou por vencer nos três órgãos aos quais se candidatou: Direção, Mesa da Assembleia Geral de Alunos (MAGA) e Conselho Fiscal e Disciplinar (CFD) [1] (6 membros da lista E e um da lista V).

Questionado sobre se a apresentação de um projeto conjunto a todos os órgãos da AEIST não levanta problemas de parcialidade relativos à isenção do CFD, MAGA e da Comissão Eleitoral, o presidente cessante fez notar que nos seus 4 anos na direção da AEIST, não se recorda de alguma vez ter havido problemas com a Comissão Eleitoral. Sobre a proposta paralela a todos os órgãos, “continuo a achar que faz sentido. Ou seja, acho que é importante, numa lista, estar com pessoas com uma visão parecida à tua, que consiga atuar em várias funções.”

Fazendo uma retrospetiva ao slogan da lista E, “Envolver os Estudantes e Elevar o Técnico”, afirma que cada um dos órgãos se comprometeu a cumprir esta função. Defende ainda que, mesmo que fosse estatutariamente obrigatório que existissem listas diferentes para cada órgão, haveria sempre maneiras de uma lista conseguir manter uma proposta conjunta, mesmo que não oficialmente.

Ainda assim, admite que o sistema não é infalível: “As Associações de Estudantes vivem numa zona tão cinzenta de gestão que, se as pessoas erradas tiverem os objetivos errados, corre-se o risco das coisas serem mal geridas e facilmente tomam decisões que podem prejudicar a Associação.” Esta zona cinzenta nasce do desinteresse por grande parte da comunidade estudantil nas votações e da falta de qualquer tipo de escrutínio e fiscalização por parte dos alunos.

Isto não significa que a AEIST pratique uma gestão opaca, argumenta de seguida. “Esta Associação, tentando ser o mais imparcial possível, faz um muito bom trabalho em tentar garantir a transparência da sua gestão. Noutras associações de Lisboa, são poucas as que apresentam o relatório de atividades e contas final.” Acrescenta ainda que é uma Associação que se gere por trimestres, “algo que mais nenhuma na área metropolitana de Lisboa faz”. Porém, nas AGA acaba por não haver o escrutínio, dada a falta da adesão da comunidade estudantil. “Nos últimos três anos só recebemos uma pergunta sobre orçamentos ou relatórios de contas da Associação por parte dos estudantes em AGA.” 

Assume que não deve existir uma desculpabilização da AEIST: “Acho que também temos problemas que não conseguimos resolver, seja porque muitas vezes comunicamos mal, ou comunicamos tarde, ou não sabemos como mobilizar pessoas. Se isto acontece, também há um erro da nossa parte”. Mas lembra que o desinteresse pela causa política não é um fenómeno exclusivo do Técnico. “As lutas de hoje são diferentes das que havia há 50 anos, e se calhar na altura as feridas estavam mais por sarar. Havia mais verbalização porque o problema era muito mais gritante”. Porém, “Hoje temos os nossos problemas e por isso temos de nos importar com eles, não podemos minimizá-los, não podemos parar de lutar por resolvê-los. Há problemas em pagar um quarto, em alojamento, no emprego jovem, na reduzidíssima percentagem de jovens em cargos de gestão.”

À falta de intervenção estudantil soma-se a inexistência duma estrutura nacional que fiscalize os mecanismos das Associações de Estudantes. Considera que o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), fonte da maioria do financiamento dos vários projetos da AEIST, “não faz uma fiscalização muito pormenorizada. É algo sem paralelo no nosso país”.

Relativamente aos passos que foram dados durante o mandato para a mobilização dos estudantes, Gonçalo Mamede relembrou a adesão surpreendente à AGA Newsletter. Salvaguarda também que é importante “uma promoção ativa das Assembleias Gerais de Alunos”. A realização da 2ª AGA ordinária do mandato no campus do Taguspark, onde será apresentado o Relatório de Atividades e Contas do mandato 2021/2022, deu um novo rumo à conversa. 

Quando questionado sobre a postura da AEIST relativamente ao campus do Taguspark afirma ter ficado “muito satisfeito” com o que foi alcançado neste mandato. “Acho que conseguimos dar passos em frente, ainda falta muito para tentar valorizar mais os estudantes de lá, tentar trazer uma riqueza extracurricular maior”.

Relembra a realização da primeira festa recreativa em grande escala no campus de Oeiras, que apesar de ter dado prejuízo à Associação, “deve continuar e deve continuar a crescer,

não só para valorizar aquela zona envolvente, mas para os estudantes terem a oportunidade de participar numa festa no seu campus sem ter que se deslocar à Alameda”. 

Assume que “é importante que a Associação tenha uma maior presença física lá, estar no terreno, não esquecer que também representa os estudantes do Taguspark. Os estudantes da Alameda são necessariamente mais beneficiados por terem uma Associação mais centralizada no campus. Muitos dos estudantes também se interessam muito por participar em grupos estudantis e a ação deles no Taguspark é nula ou muito reduzida. Ou seja, é difícil para eles de todas as formas. É difícil para eles acederem a este tipo de valorização extracurricular, é difícil para eles acederem à participação democrática”.

Relativamente às finanças da AEIST, o presidente aponta que “neste momento a Associação vive uma situação financeira muito boa”. Relembrando que a direção anterior conseguiu finalmente pôr um ponto final na situação do passivo [2] da Associação, Gonçalo Mamede aponta para um “resultado financeiro muito positivo”, algo que diz ser agridoce. 

“Estamos numa fase financeira da Associação em que ter demasiado dinheiro começa a pôr em causa aquilo que está estabelecido nos estatutos, que somos uma Associação sem fins lucrativos. Somos uma Associação que tem dinheiro e tem que investir nos estudantes, ponto final. Nas atividades que realiza, nos serviços que tem, na sua ação, no geral. Claro que tem sempre que garantir que tem folga financeira para pagar os seus funcionários, mas neste momento a Associação vive numa situação financeira sem paralelo no século XXI, creio eu”.

Recorda que a partir de um certo momento do mandato, o lucro obtido nas iniciativas levadas a cabo fez com que a Associação “crescesse demasiado para aquilo que era a perspetiva orçamental desenhada no início do mandato em dezembro. A prova disso é que no meio do mandato reavaliámos a perspetiva orçamental e decidimos estender o investimento no Arraial do Técnico. E quase triplicamos o valor que gastamos em artistas face ao mandato de 2019, com o objetivo de tentar equilibrar mais as contas da Associação.”

Para além disto, baixou-se o valor de licitação base para as barracas do Arraial e realizou-se pela primeira vez um leilão aberto. Gonçalo lembra o modelo anterior de leilão por carta fechada, que gerava “uma especulação gigantesca”. Ainda assim, a festa acabou por dar lucro, o que faz com que o resultado financeiro deste mandato atinja valores muito superiores ao previsto. Isto deve levar, na opinião do presidente cessante, a uma reflexão por parte da próxima direção. “Não faz sentido algum uma Associação de Estudantes sem fins lucrativos, que deve investir o seu dinheiro naquilo que é a valorização dos estudantes, ter centenas de milhares de euros parados, sem qualquer tipo de retorno para os estudantes.”

O recém criado Fundo de Emergência é importante para garantir os serviços básicos da Associação, defende. ”Mas neste momento estamos numa fase em que é realmente preciso investir nos estudantes, é preciso que este dinheiro que se foi acumulando nos últimos anos tenha algum retorno, que beneficie a Associação também, e que se cumpra uma série de investimentos no edificado.”

Quando questionado acerca dos planos para o edifício da Piscina, Gonçalo Mamede aponta que continua a não existir “capacidade para a Associação conseguir investir na piscina. Eu penso que um investimento na piscina, no edificado, na construção de algum tipo de serviço, ou algum tipo de sala que traga algum benefício para os estudantes, é um investimento que facilmente cai na ordem próximo dos milhões de euros. E neste momento a Associação não tem capacidade para isso. E duvido que no futuro próximo consiga ter essa capacidade, independentemente de se continuar a crescer financeiramente.” No tópico das piscinas, acrescenta ainda que a única maneira de reabilitar a piscina seria em colaboração com a Gestão do próprio Técnico.

Revela ainda que, se voltasse a fazer um mandato, a prioridade “em termos daquilo que é a gestão financeira que fazemos na Associação seria o investimento no edificado da Associação, porque a Associação tem um edificado com muitos anos, com problemas estruturais e que é necessário ser reparado urgentemente.”

Menciona adicionalmente a importância da criação de campos desportivos no Taguspark, que trariam um valor acrescido aos estudantes e aponta uma área onde o investimento seria fulcral: “Quando nós comunicamos mal, e acho que é um problema crónico da Associação, é porque não somos profissionais a comunicar. Acho que recorrer a alguém que percebe de comunicação, a uma empresa que realmente perceba de ferramentas de comunicação, de como é que acede e penetra na comunidade estudantil, que é uma comunidade jovem e desinteressada, era importante para a Associação”.

Chegados ao tópico do desporto universitário, Gonçalo começa por estabelecer o desporto como uma das principais bandeiras da Associação. E rapidamente aponta ao topo: “Neste momento somos a melhor Associação de Estudantes do país em desporto universitário. Ficámos em 6º lugar no ano passado em termos de somatório de pontos, no Troféu Universitário de Clubes. Só ficámos atrás da Associação Académica da Universidade do Minho, com 19 mil estudantes, que é uma Associação Académica de uma universidade inteira, da Associação Académica da Universidade da Aveiro, da Universidade do Porto, que é um clube universitário que tem 40 mil estudantes, da Associação Académica de Coimbra e da Nova. Já somos a melhor Associação de Estudantes. E eu acho que é importante ambicionarmos ser a maior de todas do país, sinceramente. É preciso um investimento numa gestão desportiva profissional se ambicionarmos chegar ao topo.”

Este plano, garante, “só se faz com mais investimento. E este maior investimento é tentar criar uma estrutura profissional de gestão desportiva na Associação.” É que a AEIST trabalha com zero funcionários no desporto. Apesar de existirem 3 dirigentes da Associação exclusivamente dedicados ao desporto, Gonçalo coloca esta questão em perspetiva: “O Porto tem um gabinete de desporto com cerca de oito a nove funcionários. O Minho tem um protocolo com a Universidade do Minho que tem um gabinete desportivo alargado. Tal como Coimbra e a Nova.”

O caminho só se faz, no entanto, com o auxílio dos órgãos do IST. Lembrando o programa de bolsas de mérito da Universidade de Aveiro para os estudantes que se destaquem no desporto, o Presidente da AEIST põe em causa o cumprimento do Estatuto do Estudante Atleta do Ensino Superior no nosso instituto. “Muitas vezes os alunos do Técnico só se prejudicam ao participar no desporto universitário. Não há priorização nas escolhas dos horários. Os professores não remarcam as avaliações. Muitas vezes a Associação tenta intervir e passar declarações mas não há qualquer tipo de sensibilização.”

Por fim, ainda houve tempo para discutir uma das grandes críticas que tem vindo a ser feita à gestão da AEIST em anos recentes: porque não assume uma postura mais reivindicativa? O presidente cessante foi rápido a relembrar a manifestação contra o aumento das propinas de mestrado: “Este papel que tivemos este ano deixou-me muito orgulhoso.

Nós, no final do dia, prejudicamos as relações que tínhamos com o Conselho de Gestão, e houve um período muito delicado entre os dois órgãos. Mas foi algo que foi feito por uma causa maior, na minha opinião. E acho que era necessário fazermo-nos ouvir contra o aumento da propina. Teve o efeito desejado e, portanto, foi um processo que me orgulhou.” Ainda assim, defende que “é preciso sermos sérios na nossa reivindicação. Há lutas que temos que manter, mas temos que ver a forma como mantemos essas lutas.”

Como é que mantemos então essas lutas? “Na minha opinião, eu acho que manifestarmos publicamente deve ser uma posição que a Associação toma numa situação em que sente que não há alternativa. Aí sim, a Associação deve ter uma posição reivindicativa que é a exposição pública da sua posição. E sempre que isto acontecer, não seja só em relação à propina, mas em relação a outros problemas que o movimento da Associação enfrenta, acho que devemos ter mais este tipo de posição. Agora, sempre que há espaço para tentarmos tomar uma posição de diálogo, de construção pública alargada para levar a cabo uma luta numa forma mais credível, faz sentido que a Associação mantenha esta postura.”

Acrescenta que, apesar do foco da Associação não ser a manutenção de relações com os órgãos do IST mas sim a defesa dos estudantes, “nós não nos podemos fechar naquilo que é a nossa visão do associativismo, a nossa visão de defesa dos estudantes, não podemos ser um meio isolado. Porque não estamos sós no Técnico, nem no movimento associativo nem na comunidade, e não vamos longe assim. A verdade é essa. Não vamos desenvolver o desporto universitário se estivermos num meio isolado, porque precisamos da mão do Técnico. Não vamos crescer em termos daquilo que é a oferta de serviços e de estruturas que pomos à disponibilidade dos estudantes. É preciso, ao final do dia, encontrar um equilíbrio entre as duas coisas.”

Por que razão ficou a AEIST então de parte de mobilizações estudantis como a manifestação pela saúde mental ou os atuais movimentos de justiça climática? “Isso depende sempre muito do caso em específico”, garante Gonçalo Mamede, relembrando que a AEIST é subscritora da Carta Aberta do Ensino Superior pelo Clima. Apesar de assumir que existiram declarações gravosas por parte da organização do Técnico relativamente à saúde mental dos estudantes, garante que “a nossa posição, nesta fase, tem sido saudável,

de diálogo com os órgãos de gestão do Técnico. Portanto, não nos fazia sentido juntar essa manifestação, simplesmente por esse facto. Porque sentimos que tem havido algum esforço, por parte das estruturas do Técnico, em sensibilizar-se para esta causa.”

Recordando a maré de notícias de assédio moral e sexual no Técnico durante o final do ano letivo transato, admite que, apesar das declarações prestadas pelo próprio presidente do Técnico à comunicação social, “aquilo que é o diálogo que temos tido com ele em relação a este assunto tem sido sempre sensível. A verdade é essa, o diálogo interno que temos tido com ele é sensível. Sentimos que vai haver um maior investimento na escola em relação a isto, e portanto não achámos que fosse a altura para nos juntarmos a uma manifestação pública de forma tão antagonizadora com a escola, numa fase em que reconhecemos que vai haver algum tipo de investimento. Se os problemas se continuam a arrastar, acho que é a altura de adotar uma postura diferente daquela que foi adotada anteriormente, porque se calhar não resultou.”

De forma a ilustrar o mérito da postura atual da AEIST, recorda a tomada de posição relativamente ao novo modelo de ensino, debatida depois numa reunião com o Conselho Pedagógico. “De facto, na nossa opinião, houve uma sensibilização muito grande por parte do Conselho Pedagógico em relação aos problemas que identificámos e às sugestões de melhoria que propusemos. E até resultou, digamos, não propriamente numa solução, mas numa ação concreta pelo Conselho Pedagógico: o envio dum email aos estudantes com as boas práticas a aplicar para a adaptação ao modelo de ensino, muitas das quais as sugestões discutidas em AGA“

“Mas um email vale o que vale”, reconhece. “Mas o que é certo é que conseguimos que resultasse numa ação concreta e deixou-nos felizes ver que toda a discussão em AGA não foi tida em vão.”


Referências:

[1] – MAGA – Lista E (959 votos) vs. Lista V (337 votos), CFD – Lista E (981) vs. Lista V (315), Direção – Lista E (993) vs. Lista V (303)

[2] – Há pouco mais de 6 anos, a AEIST encontrava-se com um passivo de quase meio milhão de euros, em retrospetiva.

2 comentários

  1. Nobre Gonçalo Mamede:
    Vindo da FEUP e prestando provas em Coimbra, houve um Professor Catedrático no IST, com obra reconhecida até na China
    hpip.org/pt/heritage/details/517
    edgarcardoso.pt/projects/ponte-de-s-joao-sobre-o-rio-douro/
    que aprendeu o mundo pelas próprias mãos. A quem o ouviu disse “Eu nunca pus a tradição acima da realidade”. Recomendo escutar desde 17m50s
    arquivos.rtp.pt/conteudos/edgar-cardoso-parte-i
    A “Pedagogia Científica” que o formou, foi aclamada na “Casa das Crianças” de Roma, ainda antes de 1911.

    O Campus Alameda incorpora também uma Creche e Jardim de Infância tradicionais. As crianças na APIST são também estudantes no IST.
    A (formação da) participação democrática (numa escola) tem em José Pacheco um mentor, na escolaridade que (ainda) não está coberta pela/o AP(IST):
    http://www.youtube.com/watch?v=WOicsyPCVq0

    Em alternativa, a primeira médica (psiquiatra) e antropóloga de “La Sapienza” viajou pelo mundo e colocou em Amesterdão a sua sede do “estudo do desenvolvimento humano”. A obra foi continuada pelo filho e pela neta mais nova. Tal como o Professor Guterres, são “Educateurs sans Frontières”. Na geografia,
    montessori-esf.org/esf-initiatives
    http://www.youtube.com/user/lindsaypal
    e tb. na idade dos “educandos”:
    montessori-ami.org/enquiries/ageing

    Uma escola criada por estudantes de mestrado e doutoramento, para os estudantes (pré)escolares, como acelerador da “Educação e a Paz”,
    montessori150.org/maria-montessori/montessori-books/education-and-peace
    será motivo para procurar inspiração (e apoio para uma escola) no Jardim Botânico, na Estufa Fria ou no parque florestal de Monsanto?

  2. Afinal de contas encontrei um relatório impresso em Lisboa, contemporâneo do Diretor Alfredo Bensaúde
    https://deq.tecnico.ulisboa.pt/TV/PedagogiaCientifica1916-17.pdf
    e anterior à publicação das “Notas histórico-pedagógicas sobre o Instituto Superior Técnico.”
    Muito antes de ter sido publicada este artigo Norte-Americano,
    https://www.forbes.com/sites/stevedenning/2011/08/02/is-montessori-the-origin-of-google-amazon/
    esta perspetiva do Eng.o Educador José Francisco Pacheco em São Paulo, Brasil,

    esta argumentação do “Príncipe da Terra” Richard Williams,

    a “Química de Jorge Mario Bergoglio”,
    https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2021-10/papa-francisco-mensagem-congresso-obra-nacional-montessori.html
    ou esta autobiografia do Eng.o Educador Jeffrey Preston (Jorgensen) Bezos:

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