Alfredo Bensaude: Para além do Técnico

Autoria: Francisco Raposo (MEFT)

A vida do reputado professor e pedagogo Alfredo Bensaude, e a sua influência no Técnico, enquanto seu principal fundador e primeiro diretor até 1920, já é conhecida. Ainda assim, sendo natural dos Açores, é de algum interesse investigar a sua presença na região, em particular através da imprensa açoriana, nem que seja meramente por curiosidade histórica. Recuemos, então.

Foi apenas em 1818 que, pela primeira vez, um membro da família judaica Assiboni abandonou Marrocos e cruzou o vasto mar que o separava das ilhas de bruma1 para desenvolver atividade económica. Era ele o avô paterno de Alfredo, Abraão Assiboni. Abraão, assim como o seu irmão Elias e o primo Salomão, que anos mais tarde realizaram a mesma travessia marítima, foram parte integrante da diáspora de diversos “hebreus marroquinos” em direção à região que se sucedeu nas vésperas da Revolução Liberal. Chegados à região, o seu apelido foi alterado para Bensaude [1][2].

Nos anos que se seguiram, os três familiares desenvolveram os seus respectivos comércios, que passavam tanto pela distribuição de produtos importados como pela exportação de laranja, que constituía então um pilar fundamental da economia açoriana. Em 1835, é fundada, por obra de Salomão, a sociedade Salomão Bensaude e Cª, o primeiro alicerce do Grupo Bensaude. 

Se o sucesso económico que Salomão e Elias conseguiram durante os seus primeiros anos nos Açores indicia já o futuro risonho dos negócios da família Bensaude, contrasta todavia com “as contrariedades, a insolvência, a falência” [3] que caracterizaram a carreira empresarial de Abraão Bensaude. Essas condições adversas impediram o seu primogénito, José Bensaude, de seguir o ensino superior, como desejava. Este, para além dos seus negócios, que o tornaram um dos mais proeminentes empresários micaelenses do século XIX, cultivava um interesse científico e intelectual, chegando a escrever poesia. Mais tarde, aquando da educação dos seus próprios filhos, aplicou os maiores esforços para que essa fosse a melhor possível. Nos Açores do século XIX, isso envolvia acima de tudo estudar longe de casa.

Para nós, no entanto, a história começa a 13 de março de 1856, dia em que nasceu Alfredo Bensaude na insular cidade de Ponta Delgada, fruto da união de José Bensaude com Raquel Bensliman. 

Se é certo que a maior parte da educação de Alfredo Bensaude foi realizada fora de Portugal, o ensino primário não. A 9 de Junho de 1870, a Gazeta da Relação apresentava os nomes dos alunos que iriam realizar, dias depois, o exame de ensino primário no Lyceu de Ponta Delgada. “Alfredo Ben-Saude” integrava 3ª turma [4]. Também nesse ano foram fundidas as sociedades dos descendentes de Elias e Salomão, consolidadas na enorme Bensaude & Cª, na qual José Bensaude teve grande influência.

3ª Turma de Instrução Primária [4]

No número 640 do mesmo jornal, publicado a 2 de Abril de 1872, o nome de Alfredo surge na lista de passageiros que haviam partido no vapor “Atlantico”. Dirigia-se a Bristol, acompanhado pelo seu pai, José Bensaude. “O mau tempo” que se presenciava causou uma mudança no horário da viagem [5].

Notícia sobre alteração da viagem do vapor Atlantico “por causa do mau tempo”. [5]

Talvez tenha sido a primeira parte da viagem que o levou, com dezasseis anos, até à Alemanha, para prosseguir os seus estudos numa escola particular judaica. A decisão sobre esse local de estudo foi feita com o conselho do ilustre poeta açoriano, Antero de Quental, amigo de longa data de José Bensaude. Mais tarde, a partir de 1874, Alfredo frequenta a Escola Técnica Superior de Hanôver, e em 1878 termina o curso de engenharia na Escola de Minas de Clausthal. O feito era congratulado pelo seminário político micaelense2 A Persuasão, no dia 28 de agosto [6]. 

Em novembro de 1879, o Açoriano Oriental, o mais antigo periódico português ainda em circulação e um dos mais antigos do mundo3, informava que “o jovem mancebo Sr. Alfredo Ben-saude” enviara várias amostras de “mineraes” ao Ministério das Obras Públicas, para o museu do Instituto Industrial (IICL) [7]. No final do ano seguinte, o trabalho realizado no museu de mineralogia do IICL valia-lhe a condecoração de Cavalleiro de Santiago de Merito Scientifico. Porém, a sua educação ainda não estava concluída. Em 1880, iniciou o doutoramento em Gottigen, terminando-o no ano seguinte. A sua tese era sobre o mineral analcima (Über den Analcim). 

Foi, todavia, a sua tese sobre perovskite que lhe mereceu a medalha de ouro no concurso aberto da Universidade de Gottigen, em 1882. O periódico semanal A Republica Federal, órgão de imprensa do Centro Republicano Federal de Ponta Delgada, transcrevia o anúncio d’O Século acerca da atribuição do “premio maior” ao trabalho de “o nosso amigo” Alfredo Bensaude. [8]. A criação de A Republica Federal data de 1880, e nele eram publicados tanto artigos de republicanos como Teófilo de Braga, que nos tempos correntes iam ganhando mais predominância política, como outras notícias de interesse para a população açoriana. A sua publicação durou até 1888, altura em que o seu principal redactor, Caetano Moniz de Vasconcelos, mudou de residência para o Faial.

Ao acabar o curso, Alfredo Bensaude concorre para o lugar de lente no IICL, que lhe é atribuído. Torna-se, assim, “professor da 8ª cadeira do instituto industrial e commerical de Lisboa” em 1885, como transmite o Diario de Annuncios [9]. 

Por todas essas conquistas pessoais, tornava-se cada vez mais um exemplo de um açoriano de sucesso nas ciências, algo que se manifestava nos jornais, mesmo quando não era ele o visado. Quando Eugénio Vaz Pacheco Canto e Castro foi admitido na sociedade de mineralogia de Paris em 1887, o Diario de Annuncios relembrava que apenas a Alfredo Bensaude tinha sido atribuída “aquela honrosa distinção” [10]. E quando, no mesmo ano, o angrense Eduardo Abreu terminou o seu doutoramento, era incluído nos exemplos da representação cada vez maior de (homens) açorianos na realidade portuguesa, que o Persuasão enalteceu e a terceirense Gazeta de Notícias replicou [11].

Em 1888, casou-se com Jeanne Oulman, autora de livros infantis. Três anos mais tarde, o Diario de Annuncios informava que “tem estado doente a esposa do nosso distincto conterraneo sr. dr. Alfredo Bensaude” [12], embora o nome de “a esposa” não fosse mencionado.

A sua faceta de pedagogo surge com maior ímpeto pela primeira vez em 1892, quando redige o seu Projecto de Reforma do Ensino Technogico para o Instituto Industrial e Commercial de Lisboa [18]. Este continha as suas propostas para a reorganização daquela escola, e serviria de inspiração para o vindouro Instituto Superior Técnico. No Diario de Anúncios, informava-se que alguns pontos haviam sido aprovados, embora fortes críticas fossem tecidas à “comissão dos professores do Instituto encarregado de o analysar“ por recusar outras das propostas submetidas [19].

No ano seguinte, ano em que os Açores se tornaram ligados à rede submarina mundial de telégrafo [13], Bensaude viaja para Ponta Delgada, a bordo do Vega [14], “em visita a sua mãe” [15]. Durante a sua estadia manifestamente curta, frequenta o Museu Açoriano. O número 2528 do Diario de Annuncios declara:

“Consta-nos que o s. exº ennalteceu aquelle estabelecimento, que declarou ser superior ao que era o Museu da cidade do Porto, no tempo em que o visitou” [16] 

Como mais abaixo se verá, a sua relação com o Museu Açoriano não acaba aqui. Por enquanto, volta para Lisboa no dia 31 de julho, 10 dias após ter atracado em São Miguel [17].

Aquando do seu artigo de 1895 sobre Anomalias Ópticas de Crystaes, a Persuasão retransmitia o artigo escrito por Rocha Peixoto no Primeiro de Janeiro, e cuja publicação vinha atrasada por alguns meses devido a “um pouco de descuido e muito da frequente falta de espaço”. Além disso, Alfredo Bensaude recebia “um voto de louvor e agradecimento” pela oferta de crystaes para o Museu Geológico da Universidade de Coimbra [20].

No abrir do século, foi promovido a Engenheiro Chefe de Primeira Classe na secção de minas [21]. 

A 1910, a monarquia caiu sob um golpe popular. Uma república recém-formada confrontava-se com as faltas sistemáticas nos vários ramos da educação, percepcionadas como falha do regime monárquico, a começar pelas exorbitantes taxas de analfabetismo, maiores que na maioria dos outros países europeus [23]. Com efeito, a reorganização do ensino, nas suas várias componentes, tendo sido um foco da propaganda republicana nos últimos anos da monarquia, tornou-se, assumidamente, uma prioridade durante a Primeira República [24].

A necessidade de reorganizar toda a instrucção publica impôs-se ao Governo Provisorio desde o instante em que assumiu as responsabilidades do poder, tão pouco ella merecera do anterior regime um pouco de solicitude intelligente.” [24]

O ensino técnico não era exceção ao caso, apesar da importância que o conhecimento técnico e a engenharia tinham vindo a adquirir ao longo do século XIX, no contexto da modernização da economia e do progresso tecnológico que a Regeneração procurou estimular no país, e que deveria colocar Portugal em pé de igualdade com o resto da Europa industrializada [23].

Manuel de Brito Camacho, titular do Ministério do Fomento no Governo Provisório da República Portuguesa, a partir de Novembro de 1910, procurava “empreender uma larga reforma do ensino tecnico, industrial, e comercial” [25], a começar pelo Instituto Industrial e Comercial de Lisboa (IICL). A 23 de Maio de 1911, decretava a divisão do IICL em “duas escolas inteiramente autónomas” [24]. Eram então fundados o Instituto Superior do Comércio, atual ISEG, e o Instituto Superior Técnico (IST). Para diretor do IST, Brito Camacho nomeou o homem que já presidia o IICL desde Dezembro de 1910, o Dr. Alfredo Bensaude.

A sua passagem pela direção do IST está documentada em várias fontes, e não será aqui explorada com afinco. Os mais curiosos poderão visitar outros artigos ([26][27]) e outra bibliografia ([1]). Dois anos após a sua aposentação do cargo de direção do Instituto em 1920, publicou as suas Notas Histórico-Pedagógicas sobre o Instituto Superior Técnico. 

José Bensaude faleceu nesse mesmo ano, o que levou Alfredo a voltar à sua cidade natal para assumir a gestão dos negócios do pai em São Miguel. No jornal Portugal, Madeira e Açores foi publicado, em julho de 1924, um artigo nomeado “Um açoreano ilustre – O Prof. dr. Alfredo Bensaude”, que anunciava o seu retiro definitivo para a ilha, “tendo sobre os seus hombros a gerencia da importissima casa da sua familia em S.Miguel”, embora o grosso do artigo seja um enaltecimento ao trabalho desenvolvido pelo pedagogo ao longos dos anos [28]. O mesmo jornal informava, num dos seus números do mês seguinte, que o “ilustre professor micaelense” fora nomeado diretor honorário do Instituto Superior Técnico. Já em 1929, tornou-se sócio emérito da Academia de Ciências. Para ocupar o seu antigo lugar enquanto sócio efetivo, era escolhido o Prof. Anselmo Ferraz de Carvalho [29].

Ainda assim, durante os anos seguintes, vividos na Ponta Delgada que o vira nascer seis décadas antes, o professor não se limitou à administração de negócios. De facto, o seu interesse científico continuou, e chegou a publicar dois artigos no A Açoreana. Este boletim pertencia à Sociedade Afonso Chaves, fundada em 1932, em honra do coronel Afonso Chaves, naturalista de grande renome e impulsionador da ciência na região [30]. O segundo dos artigos, “Rochas Solidificadas por Aguas Minerais e Opala Comum” (1939) foi ainda elogiado pelo jornal O Autonómico, como “trabalho magistral” [31].

Para além disso, foi também em São Miguel que construiu o seu último violino. Os violinos foram uma importante parte da vida do professor, sendo que chegou a interromper os seus estudos na Alemanha durante um ano para aprender a arte de os construir. Nesta altura, escreveu também a biografia do seu pai, A vida de José Bensaude

No entanto, a sua menos reconhecida contribuição na região está no Museu Carlos Machado [32, 33]. Este, denominado Museu Açoriano aquando da sua abertura ao público em 1880, mudou de nome em 1914, em homenagem ao seu fundador. A sua instalação original, com coleções de Zoologia, Botânica, Geologia e Mineralogia, estava situada no Liceu de Ponta Delgada, do qual o Dr. Carlos Machado era diretor. Devido à inadequação do espaço e ao aumento dos custos e das coleções, parte do museu foi transferida para o pavilhão da Alameda Duque de Bragança, em 1890, ano em que a gestão passou para as mãos da Câmara Municipal. Pela altura em que Alfredo Bensaude regressa a Ponta Delgada, o museu também já incluía uma secção de Arte, criada por Luís Bernardo Ataíde.

Em 1930, Bensaude recorre ao Diário dos Açores4 para defender a criação de uma secção dedicada à etnografia açoriana, centrada no Convento de Santo André, que se encontrava então extinto. Essa proposta foi prontamente apoiada, tanto por José Leite Vasconcelos, fundador do Museu Etnográfico Português, como por Luís Ataíde. O último havia anos antes colocado a hipótese de se formar um pólo de “Arte Religiosa e Etnografia Conventual” nesse mesmo Convento [34], já que os problemas espaciais do museu ainda não estavam completamente resolvidos. A sua aquisição pela Junta Geral do Distrito de Ponta Delgada, em 1930, viabilizou ambas as ambições. Deste modo, quatro anos depois, era publicado na revista Insula “Um Apelo aos Patriotas Açorianos” [35], no qual se informava que se iniciaria em breve a recolha de objetos de teor etnográfico para exposição. Explica-se que “a dotação do museu de Carlos Machado […] não poderá ser aumentada para comportar as despesas de viagens de varios colectores que percorrecem o arquipelago”. Ainda assim, “[poder-se-á] organizar o projetado anexo de etnografia se a comissão tiver a fortuna de encontrar a colaboração dalgumas pessoas de boa vontade nos principais focos de população das diferentes ilhas, que auxiliem a colecionar os objetos enumerados na lista adiante reproduzida.”[35] Essa lista inclui categorias como o recheio de casa popular, jogos, instrumentos tradicionais, coleções de contos e cantigas, entre outros. A autoria deste artigo pertence ao Presidente da Comissão Técnica do Museu, o Dr. Alfredo Bensaude. A “crescente facilidade de comunicações” nos tempos que corriam tornavam também mais fácil a dissolução do que “diferenciava a vida dos diferentes povos”. Deste modo, o intuito desta secção do museu deveria ser recriar um retrato da “vida de todo o povo insulano e de como ela se desenrolou durante séculos”.

Museu Alfredo Bensaude, no campus da Alameda. Fotografia: Francisco Raposo

Alfredo Bensaude morreu no primeiro dia do ano de 1941, em Ponta Delgada. Hoje é possível visitar o Museu Alfredo Bensaude, localizado no Pavilhão de Minas. Alguns anos antes de falecer, em 1936, Bensaude esteve ainda presente na inauguração do campus da Alameda, o lugar que ainda hoje serve de rosto para o seu maior legado no ensino português.

Como a história dificilmente alguma vez será toda contada, deixa-se ainda aqui uma lista de referências que foram consultadas ao longo da elaboração do artigo e que, embora não sejam mencionadas, podem ser interessantes para os mais curiosos.

Referências:

[1] A Génese do Técnico – Alfredo Bensaúde

[2] Grupo Bensaude

[3] Dias, Fátima Sequeira, Quando as ilhas se tornavam demasiado pequenas : as dificuldades empresariais de Abraão Bensaúde na ilha de S. Miguel (1818 a 1868)   

[4] Gazeta da relação, A. 3, Nº 358 (1870-06-09

[5] Gazeta da relação, A. 5, Nº 640 (1872-04-02)

[6] A Persuasão, A. 17, Nº 867 (1878-08-28) & Açoriano Oriental, A. 44, Nº 2267 (1878-08-31)

[7] Açoriano Oriental, A. 45, Nº 2325 (1879-11-08) 

[8] A republica federal, A. 3, Nº 121 (1882-08-15)

[9] Diario de Annuncios : folha noticiosa e commercial, A. 1, Nº 189 (1885-08-26) 

[10] Diario de  annuncios : folha noticiosa e commercial, A. 3, Nº 741 (1887-07-12)  

[11] Gazeta de Notícias, A. 4, Nº 88 (1888-01-18)

[12] Diario de Annuncios : folha noticiosa e commercial, A. 7, Nº 1936 (1891-07-24) 

[13] Enciclopédia Açoriana (DRC)

[14] Gazeta da relação, A. 26, Nº 3946 (1893-07-20) & Diario de Annuncios : folha noticiosa e commercial, A. 9, Nº 2526 (1893-07-21)

[15] Autonomia dos Açores, A. 1, Nº 21 (1893-07-23)

[16] Diario de Annuncios : folha noticiosa e commercial, A. 9, Nº 2528 (1893-07-24) 

[17] Diario de Annuncios : folha noticiosa e commercial, A. 9, Nº 2534 (1893-07-31) 

[18] https://alfredobensaude.ist.utl.pt/nucleos/nucleo/id/3/paginaid/19

[19] Diario de Annuncios : folha noticiosa e commercial, A. 8, Nº 2259 (1892-08-25)

[20] A Persuasão, A. 35, Nº 1783 (1896-03-18)

[21] A Persuasão, A. 45, Nº 2301 (1906-02-21)

[23] Porto Editora – Combate ao Analfabetismo na Primeira República na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-01-25 21:28:18]. Disponível em https://www.infopedia.pt/$combate-ao-analfabetismo-na-primeira 

[24] Diário da República Nº121, 25/05/1911 

[25] A Lucta, 10/08/1916

[26] João D. Álvares, De Marrocos a Lisboa: o Fundador do Técnico 

[27] João D. Álvares,  Foco, Crise e Guerra: Foi Assim Que o Técnico Nasceu 

[28] Portugal, Madeira e Açores, A. 39, Nº 1815 (1924-07-30) 

[29] Portugal, Madeira e Açores, A. 45, Nº 1929 (1929-05-08)

[30] Enciclopédia Açoriana (DRC) –  Afonso Chaves

[31] O autonomico : folha semanal, A. 42, Nº 1905 (1939-10-28)  (Geologia nos Açores )

[32] Museu Carlos Machado (acedido a 24/01/2024)

[33] França, Igor Tavares de Melo Espínola, Programação museológica e espaço arquitectónico : o Museu Carlos Machado de Ponta Delgada, Açores 

[34] Revista michaelense, A. 4, Nº 3 (1921-09)

[35] Insula : revista mensal ilustrada, A. 3, Nº 1 (1934-06)

  1. “Ilhas de bruma” é um nome tradicional dado às ilhas açorianas. Serviu de título para uma popular música de Manuel Medeiros Ferreira. ↩︎
  2. Pessoas nascidas na ilha de São Miguel ↩︎
  3. A sua publicação foi iniciada em 1835 ↩︎
  4. Infelizmente, não está disponível no Património Digital Açoriano, mas no Portugal, Madeira e Açores, A. 46, Nº 1949 (1930-03-08), é mencionada essa mesma proposta de Alfredo Bensaude. ↩︎

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